Sei o quanto é importante um material de estudo bem montado. Muitas imagens e bom texto são necessários para ajudar na compreensão por parte de quem lê.
Você quer aprender mais sobre eletrônica? Então entra lá no meu outro site e baixa uma apostila que montei com muito cuidado.
O endereço é https://cursobaroni.com.br/. Na lateral direita tem um menu onde através do link é possível fazer o download. No pop-up que aparecer, informe o seu email. Não se preocupe, não vou encher sua caixa de email com lixo.
Eu sou o professor do curso de eletrônica aplicado ao áudio. Ou seja, mostro como funcionam os amplificadores, microfones e várias outras aplicações. Sempre fazendo um paralelo com a música.
Depois que compomos uma letra de música vem a grande questão. E as cifras ou acordes? Esse processo é chamado de harmonização. Se você já tem uma letra e já está cantando ela, eu vou te ajudar a colocar os acordes na mesma.
Com os acordes você poderá tocar a música em qualquer instrumento, violão e teclado, por exemplo. Eu escrevi um pequeno livro prático e direto ao assunto. Útil para aqueles que nunca criaram a harmonia de nenhuma música. O processo é simples e tenho certeza que ao final você terá sucesso. Mesmo que você não conheça partitura irei mostrar somente o extremamente necessário para todo o processo ocorrer com sucesso. Não precisa conhecer previamente teoria musical. O livro está disponível na Amazon aqui do Brasil. É possível ler o livro na própria Amazon de forma on-line, ou baixar o App do Kindle e ler nele, ou até mesmo ler no seu leitor Kindle.
Recentemente fiz a primeira navegação com minha lancha. Ela precisa de alguns ajustes no leme. No mais ficou perfeita. Não entrou água nenhuma durante todas as navegações ao longo da tarde. Abaixo uma foto dela sobre minha caixa de campo.
Ela foi feita em madeira balsa com várias camadas de seladora. Quem quiser mais detalhes sobre a construção dessa lancha encontrará aqui nesse mesmo blog. Nesse post tem as fotos de vários momentos da construção.
Veja abaixo um vídeo da minha lancha navegando. A filmagem foi realizada na piscina do Colégio Militar do Rio de Janeiro.
No dia 24 de maio de 2015 a esquadrilha Céu se apresentou no MUSAL – Museu aeroespacial. A apresentação foi uma comemoração à Semana Nacional dos Museus. A semana do dia 18 de maio até o dia 24 contou com vários eventos no MUSAL. Para fechar com chave de ouro, no domingo teve a apresentação da Esquadrilha Céu.
Abaixo segue imagem do marketing do evento. O MUSAL fica localizado no Campo dos Afonsos no Rio de Janeiro. Dentro das dependências do Campo dos Afonsos também está sediada a ACA-RJ – Associação Carioca de Aeromodelismo do Rio de Janeiro.
Nos dois vídeos abaixo podemos ver parte das performances apresentadas no céu do Campo dos Afonsos.
Cada elemento químico encontrado na natureza possui uma cor. Porém, nem todos apresentam essa cor em seu estado natural. Eles precisam sofre algum tipo de ação para que os elétrons possam ir para camadas mais externas liberando energia. Essa energia pode ser visualizada em forma de luz.
O Neon (Ne)
Por exemplo, os famosos tubos de vidro de Neon. Na verdade nem todos tem o gás Neon em seu interior. Somente os que acendem com coloração vermelha é que são construídos com o uso desse gás.
O Nitrogênio (N)
Com o passar dos anos passou-se a utilizar em fachadas um outro gás bem mais barato e abundante. A maior parte dos chamados tubos de Neon de hoje em dia, tem em seu interior ar. Na verdade ar à baixa pressão para poder acontecer a ionização do gás no interior. Como 78% do ar que respiramos é composto de Nitrogênio a sua coloração é azul. Assim o gás é muito mais barato, na verdade é de graça. Para gerar diferentes cores pinta-se o interior do tubo de vidro. Lembrando que se pintar o interior do vidro de rosa não vai acender rosa e sim, amarelo. Isso porque será uma mistura de rosa (pintura) e azul do Nitrogênio.
O Chumbo (Pb)
O Chumbo quando ionizado nos tubos de vidro gera uma luz de cor rosa.
O Sódio (Na)
Já o Sódio gera uma colocação amarela.
Você talvez já tenha ouvido falar de lâmpadas de Sódio. Essas lâmpadas quando acesas geram uma cor bem amarelada. São muito comuns iluminando as ruas das cidades e túneis. Também são chamadas de vapor de Sódio.
No vídeo abaixo, sal de cozinha foi jogado sobre a chama acesa do fogão. Imediatamente o fogo ganha um tom amarelado.
Na verdade o sal de cozinha é NaCl, ou seja, Cloreto de Sódio. Assim sendo, não é composto unicamente por Sódio. Porém para vermos a experiência acontecer é mais que suficiente. Os elétrons nesse caso passam para camadas mais externa com a ação do calor do fogo e liberam energia em forma de luz. Nesse caso a coloração amarela conforme já explicado.
O Sódio isoladamente é um elemento químico bem perigoso, pois no ar ele pega fogo e na água explode.
Observação: As cores acima mostradas são uma representação. Os elementos químicos citados não possuem exatamente essas cores. Até porque isso seria bem difícil de mostrar visto que cada monitor de computador pode gerar resultados diferentes até mesmo pelo ajuste de luminosidade.
O diodo é um componente eletrônico conhecido pelo fato de permitir a circulação da corrente somente em 1 sentido. Dessa forma dizemos que o diodo está diretamente polarizado. De forma inversa à isso o diodo não deixa circular a corrente e dizemos que ele está polarizado inversamente. No fundo sabemos que uma pequena corrente chamada ‘corrente de fuga’ acaba circulando. Porém ela é tão pequena que ela pode ser desprezada na maior parte das aplicações.
E na tomada – 11o Volts em CA
Na tomada a corrente encontrada é a alternada (CA). Após a corrente alternada passar por um diodo, a mesma só circulará em 1 sentido. Assim somente metade da onda de entrada (senóide) irá passar pelo diodo. Ou seja, somente um dos semi-ciclos irá passar, ou o positivo ou o negativo (semi-ciclo).
O resultado disso é que somente metade da tensão irá conseguir percorrer o diodo. Então se ligarmos uma lâmpada incandescente após o diodo, a lâmpada irá acender com metade da sua potência original. Isso pode servir de um controle básico de potência. Veja o circuito abaixo onde usamos 1 interruptor, 1 diodo e 1 lâmpada do tipo incandescente (não dá para usar lâmpadas eletrônicas aqui!!).
Veja em funcionamento.
No vídeo abaixo mostro o funcionamento do circuito descrito. A lâmpada é acesa com 2 níveis de potência de acordo com a comutação do interruptor.
Obs 1: Isso pode servir para fazer um controle de luz em 2 níveis na sua bancada de eletrônica ou na sua casa.
Obs 2: Você também pode usar essa mesma ideia para ligar seu ferro de soldar. Assim você terá 2 potências de soldagem. Isso é especialmente válido para utilizar em ferros de potências altas (em torno de 60W pelo menos).
Orsted foi um cientista dinamarquês que ajudou muito no desenvolvimento do eletromagnetismo. Ele descobriu que quando a corrente circula por um fio condutor, entre outros efeitos é gerado também através do fio o efeito magnético. Essa descoberta até hoje é a base de várias coisas que usamos no dia a dia. Aqui vamos simular a experiência de Orsted.
Vamos simplesmente fazer a eletricidade de 1 pilha pequena circular por um fio estendido. Embaixo do fio iremos colocar um simples dispositivo para identificar a presença de campos magnéticos, uma bússola.
Quando temos o interruptor desligado, a bússola aponta normalmente para o norte magnético da Terra. Ao ligar o interruptor, veja que a bússola se movimenta. Ela passa a tentar obedecer ao campo magnético gerado pela corrente que está passando pelo fio. Ela tente a se estabilizar após algum tempo quando se orientar corretamente de acordo com o campo magnético que foi gerado pela corrente elétrica.
Essa experiência foi a base para se criar por exemplo: os relês. Esse componente usa o princípio da indução eletromagnética para criar um imã temporário (eletroímã) e fechar os contatos para ligar ou desligar uma carga.
Assista o vídeo abaixo onde essa experiência é mostrada na prática.
Os controles remotos que usamos em nossos aparelhos eletrônicos são quase que na totalidade do tipo infravermelho. Em sua extremidade existe um LED (Diodo Emissor de Luz) que emite raios do tipo infravermelho para o dispositivo que queremos controlar. O LED pisca em uma determinada frequência onde de acordo com a mesma o receptor reconhece a função que está sendo enviada. Assim ele consegue diferenciar se é para ligar ou aumentar o volume, por exemplo.
O que é o Infravermelho?
Porém as vezes nosso controle remoto para de funcionar. Nessa hora a primeira coisa que pensamos são nas pilhas. Mas mesmo depois de trocá-las, por vezes o controle remoto ainda não funciona. Enfim, existe uma forma de verificar se o seu controle remoto está funcionando.
Conforme disse o controle remoto emite um tipo de luz, mas em uma faixa do espectro que não podemos enxergar. Nem mesmo no escuro você conseguirá ver essa luz. Nossos olhos possuem uma limitação e não conseguimos ver todos os tipos de luz. Basicamente vemos desde a primeira cor do arco-íris até a última cor do arco-íris. Espera aí. O que tem a ver arco-íris com essa história toda? O arco-íris possui 7 cores e as 2 cores dos extremos são: vermelho e violeta. A faixa de luz acima do violeta se chama: ultravioleta e a faixa de luz abaixo do vermelho se chama: infravermelho.
Como Fazer o Teste do Controle Remoto?
A luz emitida pelo controle remoto é do tipo infravermelho, ou seja, abaixo do vermelho e por isso não conseguimos ver. Mas existem dispositivos que conseguem enxergar esse tipo de luz. Por exemplo, as câmeras de filmar do seu celular, máquina fotográfica ou filmadora. Experimente apontar o seu controle remoto para a lente da câmera do seu celular e aperte algum botão no controle.
Veja a ‘mágica’. Caso o controle remoto esteja funcionando você irá ver o LED infravermelho aceso piscando através da lente do seu celular. Assim fica fácil saber se o controle remoto está funcionando ou não, né?
Aqui irei ensinar como funciona um dínamo. Usaremos somente materiais simples, que podem ser encontrados em casas de produtos eletrônicos. São acima de tudo baratos e você irá se divertir construindo.
Antes de falar de dínamos, vamos falar sobre os motores elétricos. Um motor elétrico simples é um conjunto que possui uma bobina (fio enrolado em espiras) e imãs permanentes em seu interior. Acoplado à isso existe um eixo livre. Quando a eletricidade circula pela bobina, cria um campo magnético que se opõe ou atrai o imã permanente fazendo o eixo girar. Existe um mecanismo no eixo do motor que mecanicamente vai conduzindo a eletricidade pelas diferentes bobinas, ou seja, ele vai comutando as bobinas através da chamada ‘escova’.
Por isso esses motores são chamados de escovados por possuírem esse dispositivo. Existem também os motores sem escova cujo funcionamento é um pouco diferente. O motor entra em funcionamento pela ação da eletricidade, ou seja, a energia elétrica das pilhas foi transformada em energia mecânica.
Porém é possível inverter esse processo e à partir de um movimento mecânico gerar eletricidade. Assim sendo, se eu girar o eixo desse motor, irei gerar eletricidade. Esse motor nessa hora deixa de funcionar como um motor e passa a exercer a função de um dínamo. Esses pequenos motores elétricos podem funcionar às avessas como estou explicando. Essa eletricidade gerada pode ser usada para acender uma lâmpada, LED ou carregar uma bateria para ser usada durante a noite. Esse é o mesmo processo usado nas usinas que geram eletricidade para nossas residências. Através da força mecânica das águas (hidrelétrica por exemplo) geram energia elétrica.
Veja o experimento abaixo. Dois motores estão acoplados um ao outro pelo eixo. Um dos motores será ligado às 2 pilhas pequenas – 3 Volts.
O segundo motor irá gerar eletricidade pelo movimento do seu eixo. A tensão gerada será medida através de um aparelho muito usado na eletrônica chamado multímetro. Usei a escala de 2,5 Volts. Veja no vídeo mais abaixo que o multímetro não alcança o final da escala. Ou seja, estou usando 3 Volts (2 pilhas pequenas) para gerar menos de 2,5 Volts. Sendo assim, essa experiência só serve para demonstração e não para uso prático já que nesse exemplo estamos gastando mais energia do que gerando. É claro que se ao invés do motor ligado às pilhas estivéssemos usando a força do vento ou da água seria muito interessante. As usina eólicas e hidrelétricas funcionam segundo esse princípio.
Assista o vídeo abaixo mostrando o que foi dito nas linhas acima. Caso prefira, assista através do link – http://youtu.be/DWIV31jm0rg