Eu era um adolescente e imagina só. Meu projeto em uma revista de eletrônica

Em Janeiro do ano de 1993 saiu a edição número 13 da Saber Eletrônica – Fora de Série. Essa era uma revista que a cada 6 meses era publicada contendo projetos dos leitores. Nessa edição saiu um projeto meu. Na verdade eu enviei esse projeto muitos anos antes. Pelas minhas contas devo ter enviado quando tinha 14 anos, ou seja, 1990. Como a publicação era semestral e tinham muitos projetos por edição é a explicação que vejo para a demora em sair publicado.

Revista Saber Eletrônica com meu Projeto
Revista Saber Eletrônica com meu Projeto

Abaixo segue o texto do projeto extraído na íntegra:

“A principal característica deste circuito está no fato dele permitir um ajuste preciso de temperatura do fio de nicromo usado no corte de plásticos e isopor, figura 1.

No entanto o circuito tem por base uma fonte sem transformador, não há isolamento da rede e qualquer toque nos pontos vivos do circuito deve ser evitado para que não ocorra perigo de choques.

Todo o cuidado deve ser tomado na instalação dos componentes deste projeto numa caixa isolada. Na figura 2 temos o diagrama do aparelho.
O capacitor de 470 nF deve ser de poliéster de boa qualidade com isolamento para pelo menos 250V se a rede for de 127V. Na rede de 220V ele deve ter um isolamento de 400V.

O transistor pode ser o 2N3055 ou de menor potência como o TIP 31, no entanto montado em radiador de calor.
DZ1 é um diodo zenner de 12V x 1W e o potenciômetro é comum linear.
O resistor de 100 ohms deve ser de fio, e os diodos podem ser 1N4004 ou equivalentes de maior tensão.”

Projeto do Cortador de Isopor
Projeto do Cortador de Isopor

Talvez você nunca tenha ouvido falar desse avião, mas vale a pena!

Durante a Segunda Guerra Mundial a FAB utilizou o caça P-47 Thunderbolt. Sua força e grande barulho, fizeram ser conhecido pelos pilotos brasileiros como “Trator Voador”.

O nosso trator Brasileiro - O caça da segunda Guerra Mundial
O nosso trator Brasileiro – O caça da segunda Guerra Mundial

No acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL), localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, encontra-se um exemplar do  P-47 Thunderbolt. Ele foi fabricado pelos Estados Unidos em 1944 e utilizado em 93 missões de combate na Itália, entre 1944 e 1945. Foi a nossa principal arma de combate na Itália.

A base aérea de Santa Cruz no Rio de Janeiro foi a unidade do Primeiro Grupo Caça do Brasil.

No total tivemos 117 aviões P-47 operados pela FAB entre 1944 e 1958. Todos armados com 8 metralhadoras calibre .50. O P-47 tem um motor de 18 cilindros e 2.300 cavalos de potência.

No vídeo abaixo podemos ver essa máquina em ação durante a semana do Museu, realizada no MUSAL (Campo dos Afonsos).

A partir de agora você mesmo vai montar suas fontes de alimentação

Veja aqui nesse post um vídeo sobre como montei uma fonte de alimentação. O circuito de uma fonte de alimentação linear é simples e esse aqui indico para a utilização em um amplificador. No meu canal no You Tube (Curso Baroni) você encontra a montagem do amplificador que utiliza essa fonte de alimentação.

O circuito da fonte de alimentação que ensino no vídeo, se encontra na imagem abaixo:

Circuito da fonte de alimentação
Circuito da fonte de alimentação

A lista de componentes é pequena. Somente 1 transformador com tomada central no secundário, 2 diodos e 1 capacitor eletrolítico. Se for utilizar essa fonte com circuitos de áudio é interessante colocar um capacitor eletrolítico de alto valor ou então alguns em paralelo. Dessa forma você aumenta o filtro da fonte reduzindo as chances de aparecerem roncos oriundos da rede elétrica (60 Hz).

O autor do blog Alex Baroni é professor de Curso Baroni. Para maiores detalhes sobre o curso Baroni visite o site
www.cursobaroni.com.br.

Visite o canal do Curso Baroni no YouTube através desse link e não deixe de se inscrever no canal. Dessa forma você fica sabendo das novidades.

Nova forma fácil de transportar sua lancha R/C

Maleta para transportar minha lancha R/C

Pessoal, vou mostrar como montei uma maleta bem bacana para guardar e transportar minha lancha de controle remoto (R/C). A base foi uma caixa de ferramentas feita de plástico. Abaixo está o aspecto dela por fora e por dentro antes da transformação.

Caixa de ferramentas
Caixa de ferramentas
Maleta de ferramentas em plástico
Maleta de ferramentas em plástico
Maleta de ferramentas em plástico
Maleta de ferramentas em plástico

Na parte de centro acomodei as coisas que queria guardar e fiz nichos para cada uma dessas coisas. Tudo foi feito com balsa, cola CA, epóxi 2 componentes e feltro.

Fiz os seguintes compartimentos:
– Espaço para o rádio transmissor. Esse caso o controle fui eu mesmo que montei, tanto o receptor quanto o transmissor. Tem um post nesse blog onde explico em detalhes esse controle remoto.
– Espaço para a lancha R/C.
– Espaço para pilhas reservas AA (pilha pequena) – Como é um controle remoto caseiro, funciona com pilhas pequenas no TX e no RX.

Abaixo vocês podem ver o aspecto de tudo já colado no seu devido lugar. Na parte superior das madeiras coloquei feltro para proteger os equipamentos. O feltro que usei possui um adesivo em um dos lados, bastando assim retirar a fita e colar.

Detalhe dos compatimentos da maleta
Detalhe dos compatimentos da maleta
Suporte para Lancha
Suporte para Lancha
Maleta para Lancha R/C
Maleta para Lancha R/C
Caixa de ferramentas com compartimentos separados
Caixa de ferramentas com compartimentos separados

É isso. Agora é só levar a maleta com tudo no esquema e colocar o barco na água.

Imagine uma câmera leve e fácil de usar no seu modelo

Imagine a sensação de passear com o seu modelo, seja avião, carro ou barco, com uma câmera à bordo. Depois você pode assistir as imagens como se estivesse dentro do mesmo. As câmeras de uma forma geral são bem grandes e atrapalhariam para serem usadas nesses casos. Até porque o peso também é um fator muito importante. Imagine em um avião, o peso é um fator que influencia no tempo de voo.

Existe uma câmera da Hobby King que ficou muito famosa por ter excelentes características para ser usada em modelos. Para tornar ela mais leve até a carenagem foi substituída por algo mais leve. A proteção externa usada na sua construção é um filme plástico resistente, assim ela fica mais leve ainda.

Câmera Hobby King
Câmera Hobby King

Mesmo pequena e leve, ela ainda conta com microfone integrado. A qualidade de filmagem é HD 1280 x 720. Ela ainda tem saída para VGA e pode dessa forma ser ligada diretamente em sua TV. A gravação é feita através de cartão de memória.

Na parte traseira existem os botões e os LEDs que indicam o funcionamento da câmera.

Câmera Hobby King
Câmera Hobby King

Abaixo assista a câmera à bordo do aeromodelo. No final do vídeo tem uma queda e a câmera sobrevive bem.

Você nunca pensou em montar um barco de controle remoto? Veja isso.

Em um outro vídeo já publiquei como construir um ESC e também um BEC. E eu não montei esses projetos sem intenção de utilizar. Na verdade esses dois equipamentos foram instalados no meu segundo barco que construí. Esse barco construí todo o casco. Você encontra no meu canal no YouTube e também aqui no site um artigo inteiro onde falo somente da construção dele.

Tanto o ESC quando o BEC funcionam perfeitamente. Eu os construí muitos anos atrás e já venho usando eles desde então e nunca deram defeito.

Já usei em dia quente onde o barco ficou navegando sob forte sol. E sabe como é, lá dentro fica fervendo no sol do Rio de Janeiro. hehehehe
O ESC que construí é para ser usado com motores escovados. Para motores brushless o circuito é diferente. Eu ainda pretendo construir um desses mais para frente.
Se você estiver precisando de um ESC para seu motor escovado ou um BEC para ligar seu receptor, não deixe de assistir.

Agora você não tem desculpas para não aprender sobre LEDs

O LED é também chamado Diodo Emissor de Luz (Light Emitting Diode). Foi descoberto através de experimentos com um componente eletrônico chamado diodo. Durante testes com o mesmo, viu-se que a corrente elétrica ao circular pelo diodo gera uma luz. Porém essa luz na forma natural, encontra-se na faixa do infravermelho. Sendo assim não conseguimos enxergá-la.

LED
LED

Cada elemento químico presente na natureza emite uma diferente coloração. Dessa forma o que os cientistas fizeram foi adicionar essas substâncias, chamadas impurezas, nos cristais do diodo. Esses materiais se misturaram à essência do diodo e a luz que antes era invisível aos nossos olhos passou a ser visível e em diferentes cores dependendo do material adicionado. Uma grande vantagem desses componentes é que durante o funcionamento eles não aquecem, possuem a chamada luz fria. Isso viabiliza o seu uso em uma série de locais onde o aquecimento não é bem-vindo.

Abaixo podemos ver como é a representação gráfica do LED.

Simbologia do LED
Simbologia do LED

Os diodos são componentes polarizados, ou seja, para funcionarem adequadamente não podem ter os seus terminais invertidos. Se invertida a polaridade dependendo da tensão, pode levar à queima do componente. Os LED´s de uso comum suportam tensões inversas de no máximo 5 Volts, por isso muita atenção à polaridade. Os terminais do LED são o Anodo(A) e o Catodo(K).

Para o LED acender de forma adequada é preciso alimentar os seus terminais com tensões e correntes bem definidas. Essas duas grandezas são estabelecidas através do uso de resistores. Dessa forma devemos tomar cuidado e não sair ligando os LEDs diretamente à fonte de alimentação. Apesar de que nos dias atuais existe uma infinidade de LEDs, especialmente os brancos, que podem ser ligados em tensões de até 5 Volts sem resistor limitador e sem risco de queimar. Por isso na hora da compra do LED é importante pedir as especificações do componente.

Os Resistores
Resistores são componentes eletrônicos criados para fazer oposição à passagem da corrente elétrica. Eles possuem anéis coloridos em torno do seu corpo. Essas cores indicam o valor exato desse componente. O valor é expresso em Ohms, uma homenagem ao físico alemão George Simon Ohm. Esse mesmo físico foi o que criou a chamada Lei de Ohm. Essa lei é que será usada para definir o valor exato do resistor que será usado para alimentar um LED.

Resistores
Resistores

Conforme já dissemos observe a polaridade do mesmo ao fazer a ligação. Um dos terminais é chamado de Catodo (K – negativo) e o outro de Anodo (A – positivo). Existem várias formas de identificar a polaridade, uma delas é pelo chanfro. O Catodo (K) possui um chanfro na base do LED.

O resistor deve ser ligado em série com o LED conforme a representação gráfica.

Circuito LED e Resistor
Circuito LED e Resistor

Ao lado a Lei de Ohm que é uma fórmula envolvendo as grandezas tensão, resistência e corrente. A tensão vem da alimentação que iremos usar para ligar o LED. No nosso exemplo são 12 Volts. A resistência é o que queremos descobrir, ou seja, o valor do resistor. Didaticamente falando a corrente está diretamente ligada à quantidade de elétrons que irá chegar ao LED. E dessa forma ela estará ligada à luminosidade do mesmo, ou seja, quanto maior a corrente mais ele irá iluminar. Porém veja que existe um limite de corrente, onde a partir de determinado valor o LED queimará, isso baseado nas especificações do LED que está sendo usado.

A faixa de corrente que o LED suporta varia conforme o modelo. Para achar o intervalo correto deve-se recorrer ao datasheet (Manual) do mesmo. Porém de uma forma geral LEDs funcionam bem com correntes que variam entre 20 mA e 50 mA. Veja o cálculo do valor do resistor através da Lei de Ohm para uma corrente de 40 mA.

Lei de Ohm: V = R x I

Ou seja, temos: R = V / I

R = ( 12 Volts – 2 Volts ) / 0,050

Resistor limitador de corrente que deve ser usado para o LED acender com uma corrente de 50 mA = 200 ohms

Obs: Na fórmula acima diminuímos 2 Volts pelo fato de essa ser em média a tensão mínima necessária para acender o LED.

Aproveite essas dicas para montar uma lanterna de LEDs. Você pode alimentar com 1 bateria do tipo CR2032 (3 Volts). Dá para alimentar alguns LEDs e a durabilidade será bem grande. Gostou da ideia?

Pilha CR2032
Pilha CR2032

Caixa de campo. Você nunca viu nada parecido com essa aqui – aeromodelismo e modelismo em geral

Desde criança acompanho aeromodelismo. Bem verdade que nesse período eu não tinha dinheiro e só podia acompanhar através das revistas especializadas no assunto. Tinha uma coisa que sempre me atraía a atenção, que eram as famosas caixas de campo. Pois bem, assim que me iniciei no aeromodelismo (depois de grande), antes de fazer meu primeiro voo de aeromodelo já tinha tratado de comprar uma caixa de campo. Optei por comprar uma caixa de madeira cortada a laser. Hoje em dia é fácil adquirir essas caixas através da internet. Os cortes são perfeitos e basta montar tudo. Cola não mão e vamos lá.

Pronto! Terminada a montagem achei que ainda eram necessárias algumas coisinhas. Enfim, como bom inventor achei que ela merecia alguns apetrechos úteis no dia a dia do campo durante os voos.
A caixa que optei por comprar já tinha uma área disponível para a instalação de um painel. Esses painéis são comuns para quem voa de glow (combustão). Lá pode-se encontrar por exemplo o aquecedor de velas. Também é comum ter saídas de 12 Volts para dar a partida no motor. Mas eu não voo glow e ainda assim inventei várias coisas que hoje fazem parte de uma caixa de campo única.

Eu vou dividir as explicações em quatro seções. Isso se deve a ser a separação entre as quatro diferentes faces da mesma, onde em cada uma delas fiz a instalação de um ou vários equipamentos. Vamos por partes.

Olhando a caixa de frente (onde estão os gaveteiros), fiz um cantinho onde temos a parte do carregador de células (baterias) LIPO. Nessa parte instalei um monitor de tensão e corrente da rede elétrica e uma chave geral. Ao ligar a chave alimento uma fonte chaveada de 30A que está instalada também na caixa, mas em uma outra lateral da mesma. Após a tensão sair da fonte já em 12 Volts, passo por um mostrador DC digital.

Esse mostrador informa não somente a tensão, mas também o consumo de corrente do circuito. Essa tensão é entregue em dois bornes onde ligo o carregador de baterias LIPO. Ainda nessa face, montei também um reostato eletrônico com potenciômetro para ligar a mini drill. Dessa forma posso ajustar a velocidade da mesma para um melhor uso. Ah, não disse ainda, mas dentro da caixa de campo instalei uma bateria de 12V x 7A.

Em uma outra face da caixa montei um painel eletrônico com vários instrumentos de medição elétrica.

Na última face, que é a traseira da caixa, instalei todo o equipamento de FPV. Ali montei um grande painel com o mesmo desenho da caixa de campo e coloquei os seguintes equipamentos:
– Receptor FPV
– Monitor de vídeo FPV
– Gravador em cartão de memória
– Amplificador de som com controle de volume
– Entrada para duas baterias LIPO
– Banco de capacitores e chaveamento para trocar as LIPOs durante o uso, sem afetar o funcionamento de nada.
– Chaves liga/desliga individuais para cada um equipamentos.
– As chaves acionam LEDs bicolores. Ou seja, quando o equipamento está desligado o LED é vermelho e ao ligar o LED fica verde.

Ah, só uma coisa. Embora seja uma caixa para aeromodelismo não uso somente para essa finalidade. A verdade é que a caixa ficou muito completa, sendo uma bela maleta de ferramentas em geral. Dessa forma, a levo também para o nautimodelismo e automodelismo.

Enfim, acho que no vídeo abaixo vai ficar mais claro ainda todos os detalhes. Dá uma assistida e depois posta seu comentário lá no YouTube.

Você também pode montar sua lancha de controle remoto

Balsa + Cola + Eletrônica  = Barco de Controle Remoto

Desde pequeno sempre fui fascinado por controles remotos. Assim que comecei na eletrônica esse foi o primeiro circuito que me aventurei em fazer. Na época um controle remoto muito simples de 1 único canal. Para controlar várias funções um controle remoto de vários canais é necessário. Porém, sempre mais canais independentes significam maior grau de dificuldade na construção. Minha intenção era construir um controle remoto de pelo menos 4 canais para fazer com que um modelo: acelerasse, desacelerasse, virasse à esquerda e à direita. Não um controle com proporcionalidade, ou seja, iria funcionar com zero ou 100% do comando.

Eu tinha uma planta em tamanho real de uma lancha em PDF. Comprei balsa e com estilete e as plantas montei todas as peças que iria precisar para criar a lanchinha. Olha que o diminutivo aí nem se aplica. O barco tem nada menos que 1 metro de comprimento. Nas imagem abaixo ele ainda não tinha recebido a pintura final. Veja a imagem dele na foto abaixo.

Comparação do tamanho da lancha em relação à raquete 'mata-mosquito'.
Comparação do tamanho da lancha em relação à raquete ‘mata-mosquito’.

Do projeto original mudei a parte superior – convés. Optei por aumentar o acesso à parte interna da lancha. Minha intenção era tornar mais fácil trabalhar toda a eletrônica no modelo. Veja na foto abaixo que esse acesso superior ocupa quase que toda a extensão do barco.

Detalhe do sistema de aceleração da lancha.
Detalhe dos circuitos internos e o sistema de aceleração da lancha. Tudo ainda fora do lugar.

Na foto acima podemos observar da esquerda para a direita: o motor (ainda não instalado na posição correta), o circuito receptor com os 5 relês, o sistema de aceleração da lancha, as pilhas (precisa de 14 pilhas pequenas), o controle do leme. O motor era escovado e as pilhas todas são necessárias para não haver realimentação de nenhuma parte do circuito, afinal é uma montagem caseira.

Porém como a minha entrada no aeromodelismo, decidi “embarcar” a eletrônica desse, na lanchinha. Acompanhe nas imagens a seguir como foi a etapa de construção da lancha em balsa e também as novas adaptações para receber a eletrônica do aeromodelo.

Primeiro fiz a impressão dos moldes da lancha em papel A4 em tamanho real. Colei todos com fita e fui cortando os moldes de papel.

Planta da lancha
Planta da lancha

Depois de impressos os papéis, colei os mesmos na balsa para facilitar a precisão do corte. Abaixo as peças de balsa com os papéis colados.

Peças em balsa já cortadas.
Peças em balsa já cortadas.

E tá começando a ganhar forma. Essa é a estrutura da proa.

Montando a estrutura.
Montando a estrutura.

Aqui o trabalho já estava bem adiantado. Já estava parecendo um barco.

E ela vai tomando forma...
E ela vai tomando forma…

Mais alguns pedacinhos de balsa, cola e o interior vai tomando forma.

Por dentro já tá parecendo um barco.
Por dentro já tá parecendo um barco.

Abaixo podemos ver a estrutura interna da proa. Nas imagens seguintes essa parte será fechada por cima.

Visão interna da proa.
Visão interna da proa.

Mais uma.

Aspecto geral da lancha.
Aspecto geral da lancha.

Aqui já estava com o convés encaixado. Mas ainda faltam uns pedacinhos de balsa para fechar tudo.

Aqui com o casco quase terminado e o convés.
Aqui com o casco quase terminado e o convés.

Tá perto do final. Aqui a estrutura interna já finalizada. Coloquei mais alguns reforços de balsa que não estavam no projeto original.

Estrutura interna.
Estrutura interna.

E mais 1 foto por outro ângulo.

Mais um ângulo interno.
Mais um ângulo interno.

Agora já está toda fechada. Faltando lixar algumas coisas.

Toda montada.
Toda montada.

E olha o tamanho!

Eu e o "filhinho".
Eu e o “filhinho”.

Antes dela ficar branca como na foto abaixo, passei 3 mãos de seladora de madeira e depois uma base branca. Abaixo as partes em amarelo são mais acabamentos em massa.

Agora massa para dar acabamento.
Agora massa para dar acabamento.

Preparando para a pintura.

Montei uma mini "estufa" na cozinha para poder pintar.
Montei uma mini “estufa” na cozinha para poder pintar.
Primeiros jatos de tinta.
Primeiros jatos de tinta.

19-lancha-controle-remoto

 

Algumas curiosidades do projeto inicial

Na segunda foto desse post é possível ver mais detalhes desse projeto inicial. Vou colocar novamente ela aqui embaixo:

Detalhe do sistema de aceleração da lancha.
Detalhe do projeto original da lancha. Enquanto ainda estava desenvolvendo o controle remoto, servos e aceleração.

O controle do leme era um parafuso onde em uma ponta instalei um motor. Na outra ponta um rolamento de skate para fazer o parafuso girar livremente. Uma porca corre de um lado para o outro fazendo o leme se movimentar. Agora tem um servo de modelismo.

No projeto inicial tinha optado por não fazer o barco ir para trás. Assim usei 2 canais para acelerar e desacelerar. Fiz um projeto de um reostato cujo potenciômetro é movimentado por uma caixa de redução (uma gambiarra bem feita ehehehhehe). Assim ao girar o motor nos sentidos horário e anti-horário, acelerava ou desacelerava a lancha.

O receptor e transmissor usei como base as placas da Telecontrolli.com. O legal é que elas já são sincronizadas TX com RX. Para dar o número de canais necessários para o projeto fiz uso do circuito integrado Motorola MC145026 e MC145027. Eles são encoder e decoder perfeitos. O trem de pulsos do transmissor é recebido e identificado pelo receptor acionando uma das saídas desse.

Na imagem abaixo podemos ver da esquerda para a direita: módulo receptor (Telecontrolli), C.I. decoder da Motorola, relês usados para: acelerar, desacelerar, virar para a esquerda e direita. O último relê foi usado para cortar a aceleração no caso de perda do sinal do transmissor e não perder a lancha. O alcance máximo ficou em cerca de 50 metros sem barreira nenhuma. Um problema que verifiquei é que quanto maior a distância maior é a latência no comando.

Detalhe do circuito receptor do controle remoto.
Detalhe do circuito receptor do controle remoto de 5 canais.

Ainda falando em mais detalhes do encoder e decoder da Telecontrolli, veja na imagem abaixo o aspecto interno do transmissor. Usei uma caixa do tipo Patola com 4 push-buttons. A alimentação ficou bem simples já que o módulo funciona bem com 3 Volts (alimentação indicada pelo fabricante). A antena foi montada em função do indicado pela fabricante do módulo TX.

O circuito do controle remoto - Transmissor.
O circuito do controle remoto – Transmissor.

Na imagem abaixo fica mais claro o painel do transmissor com os push-buttons. Coloquei um LED vermelho no centro que acende ao ligar a chave tipo alavanca na parte superior.

Aspecto do controle remoto.
Aspecto do controle remoto.