O capacitor é um reservatório de cargas. Ou seja com ele é possível armazenar uma carga que pode ser consumida após determinado momento. Dependendo da aplicação o comportamento desse componente pode mudar. Se ele estiver em série ou paralelo ou mesmo se CA ou CC o resultado será diferente. Eu possuo uma caixa de campo utilizada para FPV. Ali tem tudo o que preciso para FPV. Resolvi alimentar todo o sistema com duas baterias LIPO 3S. Mas veja que elas não são usadas ao mesmo tempo. Enquanto uma está em uso a outra está descansando. Porém essa segunda está conectada ao sistema, mas não em uso.
Então criei uma chave do tipo DPDT em que atuo para fazer a troca de bateria. Ou seja, eu deixo de consumir uma e passo para a outra. Quando fiz isso queria que todo o sistema se mantivesse em funcionamento. Pois na hora da troca poderia ocorrer de algum dispositivo desligar como o receptor, por exemplo. E como fazer para isso não ocorrer?
Foi aí que fiz uso do capacitor. Ele guarda as cargas e no breve momento em que as baterias estão sendo trocadas pela chave o capacitor segura todos os dispositivos em funcionamento. Na verdade não fiz o uso de um único capacitor, mas de 2. São dois capacitores ligados em paralelo de forma a aumentar a sua capacitância. Cada capacitor possui 4700 uF. A chave utilizada na troca foi uma DPDT de 9 pinos.
Nesse vídeo abaixo vai ficar mais claro a coisa toda em ação.
Para carregar as baterias LIPO sempre precisamos de alguns itens. Um carregador e uma fonte são os mais básicos necessários. Porém a coisa toda pode ficar ainda maior com a intenção de carregar as baterias de forma mais controlada. Essa foi minha intenção quando construí uma unidade em minha caixa de campo apropriada para fazer as cargas nas baterias LIPO. Sabe aquele monte de fios espalhados durante a carga? Então, eu consegui me livrar deles através de uma organização e instalação desse conjunto na minha caixa de campo.
E não foi só isso. Adicionei mais alguns equipamentos com a intenção de deixar tudo bem fácil durante o uso. Coloquei um mostrador da rede CA de tensão e corrente consumida. Instalei também um mostrador de tensão CC e corrente consumida. A fonte de alimentação usada no carregador é uma do tipo chaveada de 12 Volts x 30A. Sim, um exagero, mas que me atende também em outras finalidades devido a elevada capacidade de fornecimento de corrente. A fonte fica presa na lateral da caixa de campo junto a todo o conjunto. Dessa forma não corro o risco de esquecer nada. Montado dessa forma eu consigo facilmente recarregar as baterias onde tiver disponível uma tomada da rede elétrica. Até em casa uso esse carregador. Fica tudo organizado sem fios espalhados pela mesa ou pelo chão durante a carga.
No vídeo tentei detalhar ao máximo os pontos que descrevi. Veja só.
Quando um servo seu quebrar você não vai mais jogar ele fora. Isso! Na verdade você vai até comemorar. hehehehe. Bom, talvez nem tanto. Mas a razão disso seria você usar um servo que já não atende mais na sua função básica para usar com outro propósito. Esse propósito seria fazer com que o motor dele passe a girar livremente sem a eletrônica interna. Com somente 1 única pilha pequena você pode colocar o servo para girar. Além disso só é preciso um pequeno ajuste na engrenagem de forma a permitir o giro completo. Ou seja, dessa forma passamos a usar toda a caixa de redução do servo e seu motor com outra finalidade.
Eu uso muito para movimentar, por exemplo, radar em navios. Com 1 única pilha ele gira numa velocidade muito boa a ponto de ficar bem real. Mas você pode usar para outras finalidades. Pode até movimentar uma pequena roda de um carrinho com ele.
Se você quiser mais detalhes além desse vídeo sobre essa adaptação, baixa meu ebook aqui mesmo nesse site. Lá eu mostro em fotos detalhadas como fazer essa adaptação.
Você já pensou em montar um controle remoto caseiro? Pois então eu vou te ajudar. Eu desenvolvi um curso super didático e cheio de experimentos para mostrar de uma forma simples como você também pode montar o seu. Nesse curso eu te ensino como fazer um circuito de controle remoto para você utilizar em diversas aplicações, como em automodelo ou nautimodelo, por exemplo.
Eu também ensino sobre o funcionamento dos componentes eletrônicos com uma série de experiências. Só após passarmos por essas etapas que vamos de fato tratar do circuito do controle remoto. São mais de 7 horas de aulas para você também fazer o seu. Depois de pronto eu mostro como instalar o rádio controle em 2 barcos e em 1 carrinho. O curso pode ser parcelado em até 12 vezes no cartão de crédito por meio da plataforma Hotmart. Acesse o link a seguir para ver mais detalhes e fazer sua compra:
Pessoal, esse aqui é um experimento que estou fazendo. O que vocês acham de navegar usando somente energia solar? Sem ter nenhuma bateria a bordo. Pois é, essa é a ideia aqui. Como em um barco a questão de peso e tamanho não é problema, eu pensei em fazer um barco experimental movido a energia solar. Sem colocar nenhum tipo de bateria. É claro que existem problemas. Por exemplo, um dia nublado pode não ser o melhor dia para se navegar.
O barco até vai conseguir navegar, mas talvez a velocidade final fique prejudicada. Existem ainda outros problemas, como uma nuvem no céu. Para ajudar um pouco nessa questão, eu coloquei alguns capacitores de elevadas capacitâncias em paralelo. Assim, a dependendo do tamanho da nuvem e da exigência da motorização ajuda a suavizar esse desafio.
Além disso, como já disse, as placas solares são grandes e por isso o modelo precisa ter espaço suficiente para colocá-las. Esse barquinho eu fiz super experimental, utilizando garrafas PET. Mas é claro que no futuro vou desenvolver um casco bacana para ele. A ideia aqui é testar o conceito e poder fazer experiências para aprimorar o projeto.
E para você que está interessado em conhecer todas as etapas que fiz nessa construção, gravei uma série de vídeos explicando elas. Assim, você também pode construir o seu. O projeto em si ficou muito legal e totalmente funcional. Eu utilizei 2 células solares, onde cada uma fornece 12 Volts. A corrente nominal que cada uma é capaz de fornecer é 250 mA. Pode parecer pouco, mas a questão é dosar corretamente o motor que será usado para a propulsão. Afinal, ligando essas duas células em paralelo eu obtenho uma corrente de 500mA, um valor bem interessante, né?
Então para isso, eu peguei vários motores que tinha aqui na minha sucata, para fazer testes. É claro que esses motores eram para 12 Volts, isso é essencial, pois essa é a tensão da célula. Porém entre os vários motores que tinha, alguns se mostraram melhores para o projeto, pois seu consumo de corrente era baixo. E mesmo com baixa corrente, alguns deles mostravam-se com bom torque, o que me levou a decidir por esses.
Tem um vídeo mais a frente onde mostro o consumo de corrente total do projeto e você vai ver que realmente ele ficou muito baixo. Mas é claro que com o motor na água, devido ao atrito do hélice com a água, o consumo de corrente irá subir um pouco, mas nada que fique fora do que minhas células solares conseguem fornecer.
Para o controle da direção eu optei pelo pequeno servo de 9 gramas. Esse é um servo muito barato e leve. Mas tem o problema de não ser a prova d´água. Então, volto mais uma vez para o que disse anteriormente. Esse projeto é experimental e o servo de 9 gramas tem a vantagem, além de tudo, de consumir uma corrente baixa. No mais usei um ESC com BEC. O ESC sim é a prova d´água e será mantido em definitivo nas melhorias desse barco no futuro.
Sobre as células solares, eu as comprei no Mercado Livre. Você encontra muitos tamanhos, preços e modelos diferentes, por isso acho importante você analisar bastante todas as opções. Ou seja, não precisa ser exatamente a mesma que utilizei. É só atentar para a tensão que deseja utilizar e o PRINCIPAL, a capacidade de fornecimento de corrente. Daqui uns meses eu vou colocar tudo isso em um novo casco e fazer um upgrade no projeto. Mas por hora, assiste tudo o que já fiz nos vídeos abaixo.
Os motores sem escovas precisam do uso obrigatório de um ESC – eletronic speed control. Isso ocorre pois a forma como os motores brushless são construídos precisam que os seus enrolamentos sejam acionados segundo uma determinada sequência. Isso não é necessário para um motor com escovas. Mas veja que caso você não utilize um ESC em um motor com escovas só existem duas opções: Ou ele está ligado ou desligado. Caso você deseje controlar a velocidade do motor será também necessário o uso de um ESC. Nesse caso porém o ESC a ser utilizado é específico para motores com escovas.
Algumas vezes iremos colocar o controle remoto em veículos que estão sujeitos a se
molharem, como um barco ou um carrinho off-road. Dessa forma é necessário o uso de um ESC que suporte a água e caso molhe o mesmo não estrague. Isso existe, são chamados de ESC à prova d´água. O princípio de funcionamento é o mesmo de um ESC tradicional.
Existem ESCs à prova d’água tanto do tipo para motores sem escovas como para motores com escovas. Lembre-se para identificar facilmente o ESC quanto ao tipo de motor que o mesmo está apto a controlar, você deve verificar quantos fios existem na extremidade que será ligada ao motor. Se existirem somente dois fios, trata-se de um ESC para motores escovados. Caso ele possua três fios, você está diante de um ESC que deve ser utilizado com motores brushless, ou sem escovas.
O módulo transmissor da Turnigy que vem com o rádio Turnigy 9X, tem o inconveniente da antena ser externa ao módulo. Dessa forma um fio fino liga uma coisa na outra. Isso é bem ruim, pois atrapalha até para tirar o módulo (o que é impossível nesse caso). Por querer usar outro módulo no meu rádio Turnigy, retirei o original. Instalei o módulo Corona o qual não tenho nada a reclamar. Excelente módulo TX.
Para poder deixar funcional o módulo Turnigy V2 original, fiz a gambiarra abaixo. Um furo na parte traseira do módulo e instalei a antena.
Pronto. Agora quando quiser trocar de módulo fica fácil. Para usar o simulador de voo necessita-se também retirar o módulo. No caso do Turnigy 9X aquele fio tornava a situação incômoda por deixar o TX pendurado por ele. Agora não tem mais esse problema.
Colocar uma câmera no aeromodelo é algo delicado por várias questões. Primeiro tem a questão do peso. Veja que se fosse uma lancha não haveria esse tipo de problema. Mas no avião o peso é ponto crítico. Dessa forma você não pode colocar qualquer câmera. No mercado existem vários modelos de câmera bem leves. Algumas são específicas para modelismo. Entre elas podemos citar a Mobius e a HD Wing. Eu tenho uma HD Wing e acho muito boa pelo tamanho e peso. A imagem é muito boa considerando se pequeno tamanho.
Ela tem um bom ângulo de abertura o que proporciona uma boa tomada. Ela não tem carenagem plástica e isso torna todo o conjunto muito leve. A bateria tem uma boa durabilidade.
Eu já adaptei ela no meu aeromodelo e fiz uma série de tomadas. Você tem algumas opções de locais para instalar a mesma. Eu já a coloquei sobre a asa e também próximo ao trem de pouso. Sobre a asa existe a questão da hélice. As imagens terão a presença da hélice girando e isso atrapalha a cena. Mas por outro lado fica bem bacana o efeito e mostra uma visão interessante.
Agora se sua intenção é filmar o ambiente exterior sem mostrar o modelo, o melhor é colocar na parte debaixo do aeromodelo. Eu fiz uma adaptação onde coloquei um pequeno pedaço de balsa inclinado. Coloquei também velcro e dessa forma posso prender facilmente a câmera. Ela fica em uma posição muito boa e filma bem a área em que está sendo feito o sobrevoo.
Esse local acaba protegendo também a câmera. Pois em caso de queda existe o trem de pouso para proteger a mesma. Atualmente só coloco a câmera nessa posição e o resultado é muito bom. Veja no vídeo abaixo mais detalhes.
Os transmissores atuais trabalham na frequência de 2.4GHz. Eles possuem várias vantagens sobre os antigos transmissores. Uma delas trata a respeito de não ser preciso utilizar cristais. Nos rádios antigos a sintonia entre transmissor e receptor ficava por conta unicamente da mesma frequência de trabalho. Porém nos rádios modernos de 2.4GHz existe uma “amarração” maior. Cada receptor deve ser sincronizado com o seu transmissor através de um processo chamado bind. Dessa forma o receptor só atende os chamados daquele rádio transmissor. Isso faz com que os operadores possam utilizar seu rádio sem se preocuparem com outros rádios operando no entorno.
Realizar o bind é a primeira tarefa que devemos realizar assim que compramos um novo módulo receptor. Esse processo se aplica dessa forma somente nos rádios de 2.4 GHz. Pois nos rádios de outras bandas existia um cristal que você instalava sintonizando o transmissor com o receptor na mesma frequência. Além do mais existia a possibilidade um rádio transmissor influenciar em outro que estivesse na proximidade. Nos rádios de 2.4 GHz esse problema não existe e para utilizar o novo receptor você fazo chamado bind. Cada modelo de rádio tem suas particularidades nesse processo. Vou mostrar abaixo o procedimento ser realizado em dois modelos de receptores, são eles Corona e Turnigy. Veja os vídeos.
Você também pode montar seu controle remoto. Sim, é bem verdade que atualmente comprar um bom rádio é barato. Já foi o dia em que um rádio custava uma fortuna. Mas para aqueles que desejam montar nesse vídeo abaixo eu dei uma geral em um dos vários controles remotos que já montei. Nele mostro o circuito do controle remoto e algumas ideias de controle. Veja só.