Impressão e fotografia à prova d´ água – Ótimo para qualquer área do modelismo

Por vezes fazemos impressões para decorar nossos modelos. Seja um aeromodelo, automodelo ou nautimodelo. Porém quando falamos de nautimodelo é preciso tomar mais um cuidado. Afinal o modelo está em contato direto com a água e por isso os adesivos devem suportar um possível respingo do contato com a água. Então imprimir adesivos em casa usando uma impressora jato de tinta, nem pensar. Se fizer isso há uma grande chance de você perder a impressão. Para um resultado melhor você deve buscar imprimir utilizando um papel que seja à prova d´água. Existem papéis desse tipo e você pode comprar para imprimir em casa. Mas novamente. Você tem que imprimir usando uma impressora laser. Com jato de tinta não dá. Ou você pode imprimir utilizando o serviço de alguma loja que imprima fotografias. Essas impressoras possuem um papel à prova d´água e nesse vídeo eu comprovo isso mergulhando o papel completamente na água.

 

 

Utilizando alfinete latão no modelismo – Muito fácil de soldar com um simples ferro de soldar

O latão é um material amplamente utilizado no modelismo. Isso se dá pois ele é maleável e aceita muito bem a solda. Mas veja que não estou falando de solda elétrica. Estou falando de um pequeno ferro de soldar tão somente.

Isso facilita muito o trabalho amador nessa área. Afinal, nem todos têm acesso a um soldador elétrico de grande porte. Eu utilizo em casa um pequeno ferro de soldar de 30 Watts e atende bem em pequenas superfícies de latão. Mas é claro que se o objeto a ser soldado é maior haverá a necessidade de um ferro de soldar com potência maior. Certa vez eu tive que soldar uma haste de latão em uma peça grande de cobre. Resumindo esse pequeno ferro não deu vazão. O que ocorre é que o calor era dissipado por essa grande área metálica que estava soldando. Nesse caso o ideal mesmo é um ferro com potência de 100 Watts. Ah, e não é caro não. Você encontra facilmente em lojas de material elétrico e também na internet.

Agora você deve estar se perguntando sobre onde comprar o alfinete de latão. Você pode comprar facilmente em lojas de material para trabalhos manuais em tecido e bijuterias. Esses pequenos alfinetes são utilizados para fazerem brincos e adereços em roupas. Mas para nós ele tem outra finalidade. ehehehehhe

Enfim. Nesse vídeo abaixo eu dei uma detalhada sobre o alfinete de latão.

 

 

Regulador de velocidade para mini drill – Simples placa PWM

Nem sempre desejamos fazer com que os pequenos motores elétricos funcionem na sua rotação máxima. Pois ao controlar sua ‘velocidade’ (rotação), podemos usar esses motores em diferentes aplicações. Como exemplo, cito o caso de uma mini drill. Essa pequena furadeira é muito usada para trabalhos leves. Ela não tem um alto torque e por isso se você precisa de um trabalho pesado aconselho utilizar uma Dremel ou similares. Porém, para trabalhos pequenos e bem delicados a mini drill é perfeita. E ela pode ficar melhor ainda com a adição de um controle de velocidade de sua rotação.

A mini drill funciona com uma tensão de 12 Volts, mas é claro que se você ligar em 9 Volts ela vai funcionar, porém em uma velocidade mais fraca. Essa é a ideia. Ou seja, com o uso de uma pequena placa PWM (modulação por largura de pulso) é possível ajustar ao seu gosto a rotação da mini drill e assim ajudar nos mais diferentes trabalhos.

Você pode construir um circuito bem simples para esse propósito, ou até mesmo comprar um pronto. No Mercado Livre você encontra diversos vendedores comercializando esse tipo de plaquinha. Além disso, estamos falando de algo extremamente barato. A ligação dessa placa a mini drill é algo também simples e você vai conseguir fazer sem maiores dificuldades. Até porque ao comprar uma dessas no Mercado Livre ela vem com um pequeno manual que informa como a mesma deve ser ligada.

E só lembrando. Essa mesma placa PWM pode servir para outros projetos e não somente esse aqui. Portanto, outros motores de corrente contínua (CC) podem ser ligados a ela.
Eu preparei um vídeo onde falo em mais detalhes sobre essa placa PWM e sua ligação. Veja aí e depois me conta o que achou.

Dica fácil – Como construir um leme para nautimodelo com piezo

O leme é o componente responsável por dar a direção do nautimodelo. Diferentes são os materiais possíveis de serem usados nessa fabricação. Porém a maior parte das pessoas utiliza o latão. Ele é muito usado, pois trata-se de um material que aceita facilmente a solda de um simples ferro de soldar. Ou seja, para trabalhar com esse material você não precisa de um mega soldador elétrico. Com um ferro de 30 Watts o trabalho já é realizado.
Mas é claro que se você possui um ferro de soldar de 50 ou 100 Watts será melhor nesse tipo de função. Afinal a soldagem ficará melhor.

Se preferir pode usar também pasta de solda para que todo o processo de união das peças fique melhor. A minha dica para conseguir facilmente uma peça de latão é através do uso de cápsulas de piezo. Esses pequenos alto-falantes são feitos de latão e por isso a soldagem neles ocorre facilmente. Mas é claro que você pode também utilizar um tipo de cola para prender o leme. É sempre importante você arrumar boas estratégias para unir bem essa peça.

Ela sobre muita força no seu uso durante o atrito na água. Eu mesmo já passei por uma experiência ruim com leme. Estava navegando com minha lancha quando percebi que ela não respondia aos comandos do leme. Ela navegava normalmente, mas sem leme. Já imaginava o que teria acontecido. Quando consegui tirar ela da água, pude realmente constatar meu pressentimento. O leme havia se soltado. Dependendo da situação em que você se encontre a perda do leme pode levar a perda do modelo. Então fique ligado!

Reparem no barco que solta até fumaça pela chaminé – Nautimodelos lago Vila do Pan – RJ

Muitas vezes desejamos simular a fumaça saindo pela chaminé de uma locomotiva, navio ou mesmo pelo cano de descarga de um carrinho. Existem várias formas de resolver esse problema. A mais comum que você encontra aplicada em grande parte dos projetos envolve o uso de glicerina. Ou seja, aquece-se a glicerina e a mesma gera fumaça. Esse método é o mesmo utilizado para fazer fumaça nas festas e shows. Para o aquecimento é comum o uso de uma pequena resistência. Normalmente é utilizado fio de nicromo para essa função.

O fio de nicromo possui uma resistência razoável, a ponto de quando ser submetido pela circulação de corrente aquecer. Só como curiosidade nicromo vem de níquel e cromo. Ou seja, é uma liga criada pelo homem e não um material encontrado na natureza dessa forma. Essa liga também é utilizada para cortar isopor por meio do aquecimento. Assim, ao comprar um cortador de isopor industrializado é comum se deparar com esse elemento sendo usado como o responsável pelo aquecimento para cortar o isopor.

Você pode encontrar fios de nicromo de diferentes espessuras. Uma dica é procurar no Mercado Livre. Eu mesmo já comprei vários metros desse fio com vendedores presentes nessa plataforma. Mas se você não desejar utilizar o fio de nicromo para aquecer a glicerina para fazer fumaça, saiba que existe uma outra forma para chegar a um resultado semelhante. A dica que deixo aqui é por meio de um processo de nebulização da água. Sim, um processo muito semelhante àquela máquina de fazer nebulização para a respiração.

Mas fique sabendo que não é preciso comprar uma máquina dessas. Você encontra a venda no mercado dispositivos para serem usados em pequenas fontes de água utilizados em casa. Sim, em algumas dessas fontes é possível instalar um pequeno dispositivo que faz a nebulização da água. Uma coisa bem bacana desse pequeno aparelho é que funciona com 24 Volts. Ou seja, com duas baterias LIPO 3S ligadas em série é possível alimentar ele.
Por fim, basta instalar ele em um pequeno recipiente com água e colocar uma pequena ventoinha para movimentar as pequenas gotículas de água para fora desse recipiente. A ventoinha pode ser alimentada com uma célula 3S, pois a maioria delas funciona com uma tensão de 12 Volts.

Para que você entenda melhor, eu fiz um vídeo mostrando esse aparelho em detalhes e também o seu funcionamento. Assiste aí.

O micro servo de 4.4 gramas

Em alguns projetos o peso é essencial. Ou seja, em um aeromodelo, por exemplo, é preciso sempre tomar esse cuidado. Os motores junto às hélices têm especificações e essas devem ser seguidas pois caso contrário o mesmo não levanta voo. Alguns modelos são muito leves e nesse caso o peso é uma preocupação maior ainda.

Os servos também ajudam nessa função de tornar todo o conjunto leve. Então por vezes sendo preciso procurar por um modelo mais leve, pense nesse pequeno servo da Turnigy. Ele pesa somente 4.4 gramas.

Falando mais detalhes sobre o motor do esguichador de para-brisa 12V – Como fazer para desmontar?

Algumas vezes eu já falei aqui sobre o motor do esguichador de para-brisa. Já mostrei como o utilizei em diversos projetos meus. Ele é bem legal para barcos, onde você pode usar ele para esguichar água. Assim, você usa a própria água do local onde está navegando para passar pelo esguichador.

Porém, a verdade é que dentro dele existe um bom motor elétrico que pode fazer uso em nossos projetos, por exemplo para a propulsão de um automodelo (carro) ou mesmo um nautimodelo (lancha ou navio). Ou seja, caso seja preciso, saiba que você pode desmontar o esguichador e usar esse motor. Mas a questão é que não é tão fácil desmontar ele. Sua carcaça é bem vedada para proteger o motor da água, por exemplo. Assim, é preciso forçar um pouco a barra para abrir o conjunto. Mas a vantagem é que toda a sua carcaça é de material plástico e assim não é tão difícil cortá-la.

Para abrir e chegar até o motor eu utilizo uma pequena serra, do tipo ‘arco de serra’. Fazendo alguns cortes você consegue eliminar essa carcaça plástica e ter acesso completo ao motor. Agora está pronto para uso nos seus projetos.

Durante esse procedimento para o corte da carcaça plástica, você pode observar uma coisa. Veja que o motor fica tão lacrado que atrapalha a circulação de ar por esse motor. Por isso, nos projetos que utilizar o esguichador, lembre-se de que ele não foi feito para funcionar por muito tempo. Eu mesmo já busquei chegar ao limite dele. Com pouco mais de 10 minutos ininterruptos ele queima.

Como funciona a fita de LED – Qual a tensão da fita de LED – Uso em drones

Os LEDs realmente se tornaram algo facilitador no trabalho de qualquer modelista. Ainda me lembro de quando era adolescente (lá se vão algumas décadas), nós só tínhamos LEDs de três cores: vermelho, amarelo e verde. E além disso, eram LEDs do tipo difuso, ou seja, seu brilho era suave. Assim os LEDs só eram utilizados como indicadores luminosos. Enfim, LED branco, nem pensar. Afinal, o LED branco só pode ser criado devido a invenção do LED azul. Pois com a criação dele foi possível fazer um LED pelo sistema RGB (vermelho, verde e azul). Essa foi a grande inovação nesse componente ao longo de muitas décadas. Mas com a chegada do LED azul o mundo se abriu.

Não só o LED branco foi criado, mas várias outras cores. Os LEDs passaram a ser componentes que vieram a substituir as recém chegadas TVs de plasma. Sim, pois agora poderiam ser utilizados LEDs. E é o que ainda temos hoje em dia. As TV são de LEDs.

Na verdade, não somente as TVs, mas vários diferentes dispositivos que utilizam-se de tela.
E as inovações seguiram-se, como por exemplo, com a fita de LED. Hoje temos fitas nas mais variadas cores. Algumas são inclusive à prova d´água. Então nada mais interessante que fazer uso delas também no modelismo. Por exemplo, em um drone. No meu drone QAV 250 eu tenho 2 barras de LEDs em diferentes cores. Uma delas na frente do drone e outra na parte traseira.

Mas não se restrinja aos drones. As fitas de LEDs podem e devem ser utilizadas em várias áreas do modelismo, seja no automodelismo, ferreomodelismo ou nautimodelismo. Eu até preparei um vídeo falando em mais detalhes sobre a fita de LED. Dá uma conferida aqui abaixo.

Como fazer acabamento no rebocador Yarra com caneta esferográfica tipo BIC

Nem sempre a loja de modelismo tem o que precisamos. Algumas vezes são detalhes que estão sendo seguidos por uma planta, mas esses detalhes não existem para vender. São coisas bem específicas daquele modelo e do que você quer fazer. Então como resolver essa situação. Bom, eu só conheço um jeito. Criar você mesmo que você precisa. E a verdade é que dá para fazer uso de materiais que em princípio poderiam ir para o lixo. Sim, lixo. Muitas coisas podem ser reaproveitadas. Eu mesmo estou construindo o rebocador Yarra usando materiais reciclados. Veja que uma dessas coisas é uma caneta esferográfica, modelo BIC. Essa caneta possui uma forma singular e com mais 1 palito de churrasco e 1 palito de picolé dá para fazer algo muito legal. Você precisa da caneta completa, principalmente com aquela tampinha que fica na parte de cima. A carga interna da caneta você não precisa, pode descartar. Aconselho para tanto o palito de churrasco, quanto ao de picolé você fazer cortes com serra para ficar algo bem “limpo”.

 

 

Como fazer as ligações de servo, ESC, BEC, bateria no receptor controle remoto

Uma das grandes dificuldades para aqueles que ingressam no modelismo é entender como funciona a ligação entre todos as partes eletrônicas. Assim, dúvidas são comuns sobre o que é ESC, BEC, servo, receptor e mais ainda sobre as formas de associar esses componentes. Para ajudar nessa questão você precisa primeiro saber o que cada uma dessas coisas significa.

Servo – o servo é utilizado como um dispositivo que aciona as superfícies de controle. Ou seja, em um aeromodelo (avião) ele pode acionar o profundor, leme e aileron. Em um automodelo (carrinho) ele pode ser usado para acionar o controle de direção e também o acelerador (para o caso de motor a combustão) e em um nautimodelo (barco e lancha) usado para controlar o leme. Porém veja que essas são as aplicações principais, mais nada impede você de utilizar um servo mecanismo para acionar um dispositivo qualquer nesses modelos. Assim, você poderia, por exemplo, controlar o movimento de braços ou cabeça de uma figura (pessoa) dentro de um carrinho.

ESC – ESC é o acrônimo de Electronic Speed Control, que significa, controle eletrônico de velocidade. A sua função é interpretar os dados que chegam até o receptor de rádio para dosar a velocidade de um motor elétrico ligado a ele. Portanto, o ESC é utilizado somente para veículos elétricos. Normalmente esquentam em funcionamento e isso é normal desde que se trabalhe dentro dos limites do ESC. Ele esquenta, pois como disse, o controle do motor é feito por ele. E normalmente os motores consomem elevadas correntes. Também por meio dessa colocação você pode presumir que o ESC possua uma conexão elétrica com o receptor de rádio.

BEC – Já BEC significa Battery Electronic Control e também é bem fácil de compreender. Veja que seu receptor de rádio necessita de alimentação elétrica para funcionar. Esse valor é um padrão e são 5 Volts. A questão é: De onde vem essa tensão? A resposta é: BEC. Portanto, você pode alimentar todo seu conjunto com uma bateria de 12 Volts, por exemplo. Você usou essa tensão, pois seu motor é para 12 Volts. Até aqui tudo bem. Mas e como ligar o seu receptor com 5 Volts? Aí que entra o BEC. Ele reduz os 12 Volts, nesse caso, para 5 Volts. Essa tensão é disponibilizada por um conector próprio para ligar no receptor.

Receptor – Esse é o componente que recebe os sinais de rádio do transmissor. Nele temos alguns slots para conexão dos dispositivos. Por exemplo, os servos são conectados diretamente a ele. Também devemos conectar a ele o terminal do BEC.

Bateria – A bateria é o dispositivo que vai alimentar todo o conjunto. Hoje em dia, no modelismo as baterias mais comuns são as chamadas células de LIPO. Tratam-se de baterias muito leves e com uma alta capacidade de descarga, ou seja, grande capacidade de fornecimento de corrente. As LIPOs são muito conhecidas por uma sequência, como 1S, 2S, 3S. O número indica a quantidade de células que existem dentro da bateria. A letra S vem de ‘série’, ou seja, suas células internas estão interligadas eletricamente em série.

No vídeo abaixo eu busquei mostrar em detalhes isso que acabei de explicar.