O pequeno carregador Turnigy – Carrega as baterias LIPO através do plugue de balanceamento

Carregar baterias de LIPO é algo delicado. Devido à constituição delas eu indico sempre o uso de um bom carregador e não tentar construir o seu próprio carregador. É bem verdade que alguns carregadores são bem caros. Mas saiba que também é possível comprar carregadores bons e baratos. Sim, eles não tem aquele painel enormal de cristal líquido, mas cumprem bem o seu papel. Podemos citar o pequeno carregador da Turnigy. Ele é bem leve e barato. Com ele é possível carregar células LIPO 2S e 3S e a carga ainda é balanceada. Dessa forma ele fará a carga célula por célula ajudando a prolongar a vida útil da bateria.

Para colocar o mesmo em funcionamento existe uma entrada para plugue J4. O próprio carregador já vem com um conector específico. Você pode ligar o mesmo em uma bateria de 12 Volts automotiva ou até mesmo em uma fonte. O importante é que a fonte tem que ter uma boa capacidade de fornecimento de corrente. Ficou alguma dúvida? Assiste o vídeo abaixo.

 

 

O controle do risco sob uma comparação lúdica

A aversão ao risco, frequentemente associada com o histórico de experiências passadas, pode nos prender para não alçarmos voos maiores. Conforme vamos nos deparando com erros e problemas da vida, nosso cérebro vai assimilando e guardando esse histórico. Olhando pelo lado positivo, um erro cometido no passado ficou como aprendizado e fará com que não venhamos a cometer o mesmo erro no futuro.
O lado ruim é que isso pode gerar um certo bloqueio e receios quando nos depararmos com a mesma situação no futuro. Na verdade não precisa nem ser a mesma situação. Veja um exemplo de algo que aconteceu comigo.

Aeromodelismo era algo que sonhava em praticar desde pequeno, mas não tinha condições financeiras na época. Há bastante tempo, tudo relacionado com essa atividade está um pouco mais barato e fácil de adquirir. Sendo assim, fui aprender aeromodelismo já adulto. Mas se eu fosse criança, ao decolar não iria ficar pensando:

  • Se cair, quebra.
  • O vento deve atrapalhar muito esse negócio voando.
  • Se quebrar vou gastar mais dinheiro. E por aí vai.

Mas é preciso administrar o risco, e a amostragem é de suma importância para isso. Por exemplo, nessa comparação lúdica, compreender se outras pessoas adultas e até mais idosas que eu, também aprenderam a voar depois de grande. Pelo ponto de vista da Administração, sob analogia poderíamos assumir a realização desse procedimento como uma pesquisa de mercado. Ao final, esse resultado pode ser analisado por meio da estatística que pode nos mostrar as médias, covariâncias, curva normal e outros diversos dados da pesquisa sob a análise quantitativa.

Voltando ao aeromodelo, a criança não tem o histórico de vida que sustenta a noção de risco da mesma forma que os adultos. Por isso ela se entrega de corpo e alma àquela atividade. Os adultos ficam mais receosos, isso sem contar que a habilidade da criança é muito mais aguçada, mas esse ponto é assunto para outro artigo.

Mas quer saber o fim da história? Bom, já voo há alguns anos. Tive quedas (veja o vídeo abaixo do meu segundo voo solo), mas também pousos perfeitos. Pousos que só foram conseguidos com o tempo. Prática e experiência. Sempre rompendo os estigmas que rondam nossa mente e expondo-se ao risco de forma controlada. Afinal, para frente e para cima é que se voa.

Charles Darwin, o Administrador de Empresas

Dentre um dos estudos do professor e escritor Michael Porter (1991), encontramos o que ele chamou de 5 forças de Porter. Segundo ele, essas 5 forças que atuam na indústria são:

  • Novos entrantes
  • Substitutos
  • Fornecedores
  • Clientes e
  • Concorrência

Na verdade, esses quatro primeiros pontos “comunicam-se” entre si por meio do último, a concorrência.

Vamos então ler esse texto empresarial:

“Uma vasta região aberta oferece não somente mais probabilidades para que variações vantajosas … mas também em razão de que as condições de vida são muito mais complexas por causa da multiplicidade … já existente. Ora, se alguma … se modifica e se aperfeiçoa, outras devem aperfeiçoar-se também na mesma proporção, senão desapareceriam fatalmente.”

Esse texto pode até parece-nos lembrar de aspectos associados com as 5 forças de Porter (1991). Certo? Mas deixa eu te contar um segredo. Esse texto eu retirei do livro ‘A Origem das Espécies’ de Charles Darwin (2017). Na verdade a frase original dele é essa:

“Uma vasta região aberta oferece não somente mais probabilidades para que variações vantajosas façam a sua aparição em razão do grande número de indivíduos da mesma espécie que a habitam, mas também em razão de que as condições de vida são muito mais complexas por causa da multiplicidade das espécies já existentes. Ora, se alguma destas numerosas espécies se modifica e se aperfeiçoa, outras devem aperfeiçoar-se também na mesma proporção, senão desapareceriam fatalmente.” (Darwin, 2017, p. 146).

Darwin escreveu sobre como as diferentes espécies lutam pela vida ao demonstrar sua teoria da sobrevivência do mais apto por meio da seleção natural. Mas veja que através do seu livro podemos até fazer analogias empresariais em diversos trechos.
Vejamos outra passagem do livro ‘A Origem das Espécies’.

“A quantidade de nutrição determina, diga-se de passagem, o limite extremo da multiplicação de cada espécie; mas, mais ordinariamente, o que determina o número médio dos indivíduos de uma espécie, não é a dificuldade de obter alimentos, mas a facilidade com que esses indivíduos se tornam presa de outros animais.” (Darwin, 2017, p. 94).

Dentro de uma análise no contexto empresarial, talvez pudéssemos imaginar a ‘nutrição’ como a demanda por um serviço ou produto. Ou seja, a demanda controla a multiplicação da espécie, ou a multiplicação das empresas.
E conseguinte, a análise da próxima frase poderia ser comparada a algo que pode determinar a eliminação de companhias em quaisquer segmentos. Como Darwin diz, é “a facilidade com que esses indivíduos se tornam presas de outros animais”. Outros animais poderiam ser grandes corporações que compram empresas menores na busca por ampliar sua atuação no mercado.

Lembrando que esse é tão somente um exercício mental, pois Darwin pesquisou de fato sobre as plantas e animais e não sobre negócios. Mas com frequência vemos a Seleção Natural de Darwin sendo usada em discursos empresariais. Então eu queria mostrar que as semelhanças podem ir muito além. Corroborando ainda mais com esse cenário, lembro aqui um outro autor que pesquisou um tema correlato. Assim, por meio da Teoria Geral dos Sistemas, o também biólogo Ludwig Von Bertalanffy (1968), mostrou que os sistemas fechados tentem a morrer. E sua continuidade é obtida através de interações. Assim são também as companhias. Sem a existência das 5 forças de Porter, ou pelo menos de algumas dessas forças, não haveria assim, uma empresa de fato.

Porém, mesmo o livro ‘A Origem das Espécies’ sendo um livro de biologia, Charles Darwin em um dado momento até faz uma analogia com o ambiente econômico:

“Da mesma forma, na economia geral de um país qualquer, quanto mais as plantas e os animais oferecerem diversidades nítidas apropriando-as a diferentes modos de existência, tanto mais considerável é o número de indivíduos capazes de habitar este país” (Darwin, 2017, p.158).

Uma forma que identifiquei ao “ler” essa colocação, seria, por exemplo, que quanto mais nichos de negócios forem criados e esses tiverem seus consumidores para essas ofertas, em maior número serão as companhias capazes de atuarem no mercado.

Referências:
Bertalanffy, L. (1968). General system theory. Canada: University of Alberta Edmonton.

Darwin, C. (2017). A origem das espécies: Textos para Reflexão.

Porter, M. (1991). Estratégia competitiva. 9a. Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus.

Podcast sobre trabalho de conclusão de curso – TCC

Pessoal, disponibilizei alguns dos conteúdos aqui do site em formato de podcast. Por meio de um dos links a seguir é possível assinar gratuitamente o mesmo.

Link para ouvir o podcast pelo SoundCloud:

https://soundcloud.com/user-591501404

link para ouvir o podcast pelo spotify:

https://open.spotify.com/show/0lgTgR8QAReBcLoFPBeifJ

link para ouvir o podcast pelo ITunes:

https://podcasts.apple.com/br/podcast/conclua-seu-tcc/id1562317319

Até parece real esse barco de controle remoto – Lago da Vila do Pan

Existem alguns modelos rádio controlados que até parecem de verdade. Dependendo do ângulo que você tire a foto ou faça um vídeo você pode até compor com a paisagem para dar maior grau de realismo. No grupo de modelistas que faço parte, alguns colegas têm alguns barcos que se enquadram nessa situação. Parecem de verdade. Um deles é uma lancha. Ela imita super bem o casco como se fosse de fibra. Além disso, a pintura e os acabamentos complementar esse aspecto final.

Um dos locais que utilizamos para navegar possui uma água limpa, mas sem ser aquela água de piscina, então o realismo é maior ainda. Ou seja, parece um barco de verdade, quer dizer uma lancha de verdade.

Nós colocamos câmeras a bordo das embarcações para filmar. O resultado são lindos vídeos em primeira pessoa, ou seja, como se você tivesse dentro do barco navegando. Eu até incluí um pequeno vídeo mostrando alguns desses barcos. Procure pela lancha branca que aparece no vídeo. Veja se não parece um barco muito maior.

Instalando vários LEDs em um carrinho de brinquedo controle remoto

Os LEDs são componentes muito legais de serem utilizados em todas as áreas do modelismo. Atualmente, podemos encontrar LEDs nas mais variadas cores, até mesmo em cores personalizadas. Sim, é verdade. Com o uso de um LED RGB podemos criar quaisquer cores. Mas é claro que você também pode fazer uso de um LED de cor única.

Importante esclarecer que os LEDs podem ser encontrados sob diferentes encapsulamentos. Assim, existe, por exemplo, o LED difuso e o de alto brilho. O difuso é um LED com pouca luminosidade. Ele é muito usado onde você quer destaque, mas sem aquele brilho forte como uma lanterna. Já o LED de alto brilho é usado quando se necessita de uma grande iluminação. É o LED que se encontra dentro de lanternas, por exemplo. Assim, esse LED é bom para ser usado em um faról de um automodelo (carrinho). Ele pode também estar presente nas asas de um aeromodelo (avião).

Um ponto positivo dos LEDs é que funcionam com uma baixa tensão. Essa tensão varia conforme a cor do LED. Assim pode ser algo desde 1,6 Volts até cerca de 3,3 Volts. Importante lembrar que a corrente que o LED necessita para funcionar é muito baixa.

Assim, é preciso colocar um resistor limitador para ligar o LED. Pois caso contrário ele irá queimar em um tempo curto. A maior parte dos LEDs funciona super bem com uma corrente de 20 mA até 40 mA. Então esse pode ser o parâmetro utilizado nos cálculos. Para realizar esse cálculo utilizamos a Lei de Ohm, onde: Tensão é igual resistência multiplicada pela corrente.

No modelismo em geral os LEDs podem ser usados e o resultado final será muito legal.
Eu tenho um carrinho (automodelo), o qual instalei vários LEDs. Coloquei faróis e lanternas. Para as lanternas utilizei LED vermelho difuso. Já na dianteira LEDs de alto brilho. O resultado ficou ótimo, bem profissional. Fiz até um vídeo para mostrar como ficou. Dá uma olhada e não esquece de deixar seu comentário.

Como fazer o elástico usado nas asas no aeromodelismo durar mais – Melhor forma de armazenar

O elástico é feito de uma liga de borracha que com o tempo se torna quebradiça. E olha que dependendo não é preciso tanto tempo assim para ele ficar ruim. Se seu elástico está dessa forma, não tem jeito, só comprando novos. Porém saiba que é possível aumentar a vida útil do elástico. Para isso é necessário colocar ele em contato com talco. O talco tira a umidade e evita contato com o ar. Dessa forma ele não resseca facilmente. O que você precisa é de um pote plástico com tampa. Algo que fique bem fechado. Coloque seus elásticos ali e despeje talco. Quanto ao talco qualquer um funciona bem. Mas procure por algo com menos química, como um sei cheiro, por exemplo. Depois feche a tampa e sacuda bem esse pote para fazer com que o talco entre em contato com todos os elásticos. Se você fizer isso terá elásticos por muito tempo mesmo.

 

 

Construção em balsa do rebocador Yarra – som motor diesel e fumaça chaminé

Há muito tempo desejava construir um barco rebocador. Na internet existem vários projetos sobre esse tema. São diferentes modelos para todos os gostos. Eu pretendia construir em uma escala grande, pois assim teria mais espaço no interior do modelo. Afinal, mais espaço significa que dá para embarcar mais coisas, como vários dispositivos eletrônicos.

Uma das coisas que queria fazer era colocar o som de motor a diesel. Pois iria utilizar motor elétrico, mas queria algum grau de realismo na questão sonora. Então busquei desenvolver um pequeno circuito amplificador e um gerador sonoro de motor a diesel. Para fazer isso achei melhor me valer da plataforma Arduino. O resultado é um circuito acionado por meio do acelerador do controle remoto. Ou seja, ao acelerar o motor elétrico, o efeito sonoro também vai sendo incrementado, dando mais realismo.

O rebocador possui também uma chaminé. Em princípio ela seria tão somente decorativa, mas busquei inovar. Então por ela sai também fumaça. É claro que essa fumaça é uma simulação do motor a diesel, pois não tenho nada na embarcação que gere fumaça, como um motor a combustão. Para emular a fumaça fiz várias pesquisas e experiências e acabei ficando com o efeito do nebulizador na água. Trata-se de uma fumaça segura e fácil de repor, pois basta colocar água. Mas sei que alguns colegas geram fumaça de outras formas, como por exemplo, com glicerina (através de aquecimento). Achei minha ideia do nebulizador mais prática e assim segui.

O rebocador que usei para acomodar esses e outros dispositivos foi o Yarra. A planta dele é facilmente encontrada na internet. Seu casco também não possui muitas curvas e por isso é possível fazer com madeira balsa. A vantagem da balsa é que ajuda muito no trabalho. Trata-se de uma madeira leve e boa de trabalhar, fazendo corte, por exemplo. Para colar você pode usar, CA (Super Bonder), cola dois componentes (epóxi) e até mesmo cola de madeira, aquela cola amarela. Falando sobre a cola de madeira (cola amarela), ela se mostra super resistente. A única questão é que sua base é água e por isso em caso de naufrágio existe grande chance do barco se desfazer.

Depois que montar a estrutura utilize massa para madeira e lixa para dar o acabamento final. Aí é só pintar. No caso da pintura meu conselho é por uma tinta fosca. Vai dar um realismo maior ao projeto. Além disso, a tinta fosca ajuda a encobrir possíveis imperfeições.
Olha, dá uma olhada nesse vídeo abaixo onde mostro mais detalhes dessa minha construção. Não esquece de deixar seu comentário.

Veja como resfriar o motor da sua lancha ou barco com água

Os motores elétricos quando em funcionamento aquecem. É um comportamento normal e não há o que fazer para que isso não ocorra. Mas podemos tentar manter a temperatura em níveis mais toleráveis ao componente. Várias são as possibilidades, como por exemplo, uma ventoinha sobre o motor. Funciona super bem. Eu mesmo tenho dois barcos que funcionam dessa forma. Porém existem outras possibilidades e em se tratando de barcos podemos fazer o resfriamento do motor utilizando a água do local onde se está navegando. Basta instalar um tubo após a hélice. Dessa forma a hélice força a água a entrar por ele e é levada por mangueiras até uma serpentina. Essa serpentina fica em torno do motor, mantendo um contato físico. A serpentina pode ser de metal ou então de silicone. Nesse vídeo abaixo mostro a serpentina de silicone. A água depois de manter contato com o motor é então devolvida para o lago ou mar de onde ela foi retirada. Esse processo funciona super bem e já o vi implementado em diferentes embarcações.

 

 

Lancha navegando na piscina Colégio Militar – RJ em primeira pessoa

Uma das coisas legais de se ter uma câmera leve é poder colocar ela dentro dos modelos rádio controlados e fazer filmagens em primeira pessoa. Ou seja, o resultado parece com algo que foi filmado por alguém à bordo. Eu tenho uma câmera própria para modelismo fabricada pela Hobby King. Aqui mesmo no blog já fiz posts sobre ela.

Nos vídeos abaixo coloquei essa câmera à bordo da minha lancha.  O resultado é uma filmagem muito bacana. A filmagem foi realizada na piscina do Colégio Militar do Rio de Janeiro, um dos locais onde o pessoal do nautimodelismo aqui no RJ se reúne.