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Existem alguns modelos rádio controlados que até parecem de verdade. Dependendo do ângulo que você tire a foto ou faça um vídeo você pode até compor com a paisagem para dar maior grau de realismo. No grupo de modelistas que faço parte, alguns colegas têm alguns barcos que se enquadram nessa situação. Parecem de verdade. Um deles é uma lancha. Ela imita super bem o casco como se fosse de fibra. Além disso, a pintura e os acabamentos complementar esse aspecto final.
Um dos locais que utilizamos para navegar possui uma água limpa, mas sem ser aquela água de piscina, então o realismo é maior ainda. Ou seja, parece um barco de verdade, quer dizer uma lancha de verdade.
Nós colocamos câmeras a bordo das embarcações para filmar. O resultado são lindos vídeos em primeira pessoa, ou seja, como se você tivesse dentro do barco navegando. Eu até incluí um pequeno vídeo mostrando alguns desses barcos. Procure pela lancha branca que aparece no vídeo. Veja se não parece um barco muito maior.
Os LEDs são componentes muito legais de serem utilizados em todas as áreas do modelismo. Atualmente, podemos encontrar LEDs nas mais variadas cores, até mesmo em cores personalizadas. Sim, é verdade. Com o uso de um LED RGB podemos criar quaisquer cores. Mas é claro que você também pode fazer uso de um LED de cor única.
Importante esclarecer que os LEDs podem ser encontrados sob diferentes encapsulamentos. Assim, existe, por exemplo, o LED difuso e o de alto brilho. O difuso é um LED com pouca luminosidade. Ele é muito usado onde você quer destaque, mas sem aquele brilho forte como uma lanterna. Já o LED de alto brilho é usado quando se necessita de uma grande iluminação. É o LED que se encontra dentro de lanternas, por exemplo. Assim, esse LED é bom para ser usado em um faról de um automodelo (carrinho). Ele pode também estar presente nas asas de um aeromodelo (avião).
Um ponto positivo dos LEDs é que funcionam com uma baixa tensão. Essa tensão varia conforme a cor do LED. Assim pode ser algo desde 1,6 Volts até cerca de 3,3 Volts. Importante lembrar que a corrente que o LED necessita para funcionar é muito baixa.
Assim, é preciso colocar um resistor limitador para ligar o LED. Pois caso contrário ele irá queimar em um tempo curto. A maior parte dos LEDs funciona super bem com uma corrente de 20 mA até 40 mA. Então esse pode ser o parâmetro utilizado nos cálculos. Para realizar esse cálculo utilizamos a Lei de Ohm, onde: Tensão é igual resistência multiplicada pela corrente.
No modelismo em geral os LEDs podem ser usados e o resultado final será muito legal. Eu tenho um carrinho (automodelo), o qual instalei vários LEDs. Coloquei faróis e lanternas. Para as lanternas utilizei LED vermelho difuso. Já na dianteira LEDs de alto brilho. O resultado ficou ótimo, bem profissional. Fiz até um vídeo para mostrar como ficou. Dá uma olhada e não esquece de deixar seu comentário.
O elástico é feito de uma liga de borracha que com o tempo se torna quebradiça. E olha que dependendo não é preciso tanto tempo assim para ele ficar ruim. Se seu elástico está dessa forma, não tem jeito, só comprando novos. Porém saiba que é possível aumentar a vida útil do elástico. Para isso é necessário colocar ele em contato com talco. O talco tira a umidade e evita contato com o ar. Dessa forma ele não resseca facilmente.
O que você precisa é de um pote plástico com tampa. Algo que fique bem fechado. Coloque seus elásticos ali e despeje talco. Quanto ao talco qualquer um funciona bem. Mas procure por algo com menos química, como um sei cheiro, por exemplo. Depois feche a tampa e sacuda bem esse pote para fazer com que o talco entre em contato com todos os elásticos. Se você fizer isso terá elásticos por muito tempo mesmo.
Há muito tempo desejava construir um barco rebocador. Na internet existem vários projetos sobre esse tema. São diferentes modelos para todos os gostos. Eu pretendia construir em uma escala grande, pois assim teria mais espaço no interior do modelo. Afinal, mais espaço significa que dá para embarcar mais coisas, como vários dispositivos eletrônicos.
Uma das coisas que queria fazer era colocar o som de motor a diesel. Pois iria utilizar motor elétrico, mas queria algum grau de realismo na questão sonora. Então busquei desenvolver um pequeno circuito amplificador e um gerador sonoro de motor a diesel. Para fazer isso achei melhor me valer da plataforma Arduino. O resultado é um circuito acionado por meio do acelerador do controle remoto. Ou seja, ao acelerar o motor elétrico, o efeito sonoro também vai sendo incrementado, dando mais realismo.
O rebocador possui também uma chaminé. Em princípio ela seria tão somente decorativa, mas busquei inovar. Então por ela sai também fumaça. É claro que essa fumaça é uma simulação do motor a diesel, pois não tenho nada na embarcação que gere fumaça, como um motor a combustão. Para emular a fumaça fiz várias pesquisas e experiências e acabei ficando com o efeito do nebulizador na água. Trata-se de uma fumaça segura e fácil de repor, pois basta colocar água. Mas sei que alguns colegas geram fumaça de outras formas, como por exemplo, com glicerina (através de aquecimento). Achei minha ideia do nebulizador mais prática e assim segui.
O rebocador que usei para acomodar esses e outros dispositivos foi o Yarra. A planta dele é facilmente encontrada na internet. Seu casco também não possui muitas curvas e por isso é possível fazer com madeira balsa. A vantagem da balsa é que ajuda muito no trabalho. Trata-se de uma madeira leve e boa de trabalhar, fazendo corte, por exemplo. Para colar você pode usar, CA (Super Bonder), cola dois componentes (epóxi) e até mesmo cola de madeira, aquela cola amarela. Falando sobre a cola de madeira (cola amarela), ela se mostra super resistente. A única questão é que sua base é água e por isso em caso de naufrágio existe grande chance do barco se desfazer.
Depois que montar a estrutura utilize massa para madeira e lixa para dar o acabamento final. Aí é só pintar. No caso da pintura meu conselho é por uma tinta fosca. Vai dar um realismo maior ao projeto. Além disso, a tinta fosca ajuda a encobrir possíveis imperfeições. Olha, dá uma olhada nesse vídeo abaixo onde mostro mais detalhes dessa minha construção. Não esquece de deixar seu comentário.
Os motores elétricos quando em funcionamento aquecem. É um comportamento normal e não há o que fazer para que isso não ocorra. Mas podemos tentar manter a temperatura em níveis mais toleráveis ao componente. Várias são as possibilidades, como por exemplo, uma ventoinha sobre o motor. Funciona super bem. Eu mesmo tenho dois barcos que funcionam dessa forma.
Porém existem outras possibilidades e em se tratando de barcos podemos fazer o resfriamento do motor utilizando a água do local onde se está navegando. Basta instalar um tubo após a hélice. Dessa forma a hélice força a água a entrar por ele e é levada por mangueiras até uma serpentina. Essa serpentina fica em torno do motor, mantendo um contato físico. A serpentina pode ser de metal ou então de silicone. Nesse vídeo abaixo mostro a serpentina de silicone. A água depois de manter contato com o motor é então devolvida para o lago ou mar de onde ela foi retirada. Esse processo funciona super bem e já o vi implementado em diferentes embarcações.
Uma das coisas legais de se ter uma câmera leve é poder colocar ela dentro dos modelos rádio controlados e fazer filmagens em primeira pessoa. Ou seja, o resultado parece com algo que foi filmado por alguém à bordo. Eu tenho uma câmera própria para modelismo fabricada pela Hobby King. Aqui mesmo no blog já fiz posts sobre ela.
Nos vídeos abaixo coloquei essa câmera à bordo da minha lancha. O resultado é uma filmagem muito bacana. A filmagem foi realizada na piscina do Colégio Militar do Rio de Janeiro, um dos locais onde o pessoal do nautimodelismo aqui no RJ se reúne.
Desde pequeno sempre fui apaixonado por eletrônica. Mas algumas áreas sempre despertaram mais o meu interesse. Entre elas posso citar controles remotos. Eu acho muito legal a capacidade de controlar dispositivos remotamente. Mas não somente montar um controle remoto, por montar. Fazer a montagem e a instalação do mesmo, por exemplo, em um barco ou carrinho.
Lembro que na minha adolescência montei alguns barquinhos. Alguns com rádio controle mais simples e um outro com um rádio bem mais elaborado. Esse em específico possuía um circuito integrado codificador MC145026 e o decodificador MC145027. Como o próprio nome diz a sua função, um deles ficava no transmissor e o outro no receptor.
Esses são CIs da Motorola e com o seu uso o trabalho de acionar vários dispositivos diferentes se torna mais fácil. Lembro que instalei ele em um barco grande que havia construído todo em balsa. Esse rádio era capaz de controlar algumas diferentes funções, como frente, ré, esquerda e direita.
Além dos CIs da Motorola, fiz uso também do módulo transmissor e receptor (par casado). Dessa forma o alcance se torna muito maior. Afinal, esses módulos possuem uma sensibilidade elevada. Assim é possível ter alcances de mais de 100 metros em campo aberto.
Nesse vídeo abaixo eu mostro mais detalhes so circuito do controle remoto. Atualmente é possível encontrar na web vários diferentes projetos que fazem uso dos MC145026 e MC145027.
Olá, formando? Tudo bem? Meu nome é Alex Baroni. Hoje nós vamos falar sobre a transcrição de entrevistas para a forma de texto.
Agora vem você todo feliz, pois realizou 20 entrevistas para sua pesquisa qualitativa. Ou seja, foram entrevistas em profundidade. Nelas você buscou entender as razões e questões envolvidas com sua pesquisa. No final, cada uma delas levou em torno de 1 hora e 30 minutos.
Bom, em 1 hora e 30 de conversa foram ditas muitas coisas e você tem em mãos 20 arquivos de áudio ou vídeo. Sim. Você gravou a entrevista enquanto ela era concedida, com anuência do entrevistado. E agora você precisa transcrever tudo isso para a forma de texto. Pois só assim será possível você chegar mais facilmente aos trechos e passagens ditas durante a conversa. Além disso, facilitará muito seu trabalho de pesquisa dentro do texto para encontrar por determinadas palavras.
A primeira forma de resolver isso seria ouvindo o áudio e digitando o que está sendo falado. É um trabalho grande. A todo momento é preciso parar a reprodução do áudio para conseguir ir digitando tudo. Mas é verdade que funciona e você sairá do outro lado. Mas vai te dar uma canseira.
Mas fique tranquilo, pois existem outras formas de resolver seu problema. A próxima solução é você usar a ferramenta de gravação de notas que você tem no seu celular, com o uso da sua voz. O processo funciona assim. Você vai abrir o arquivo de áudio da sua entrevista em um computador. Esse computador terá um fone de ouvido o qual você estará usando. Nas suas mãos você vai ficar com seu celular. Lembre de abrir algum aplicativo de notas que possa receber entrada via áudio.
Esses aplicativos convertem em texto o que você diz. Então você vai dar play no áudio da entrevista e enquanto ouve no seu fone essa entrevista, e vai repetindo ao mesmo tempo o que você está ouvindo. E dessa forma o que você está falando vai sendo captado pelo seu celular em formato de texto. Ah, eu já tentei colocar o celular para ‘ouvir’ o áudio da entrevista, mas não foi um bom resultado. Porém dessa forma que descrevi agora funciona. Mas ainda vai te dar algum trabalho, pois obrigatoriamente você terá que ouvir toda a entrevista e ficar repetindo palavra por palavra.
Ainda existem mais 2 opções para resolver essa questão. A próxima faz uso do Microsoft Word. Essa aplicação tem uma opção para entrar com os dados via voz. Dá para você pressionar o play da entrevista e pelo microfone do computador ele vai “digitando” no Word palavra por palavra. Aqui merece um ponto de atenção. Após o trabalho do Word, você terá que fazer uma leitura em todo o documento. Será preciso corrigir várias palavras que não foram possíveis de serem identificadas. Mas veja que o trabalho ficou mais fácil de ser concluído com essa dica.
A próxima dica vai te ajudar demais. Pois existe ainda uma outra chance para resolver essa questão da transcrição das entrevistas. O processo funciona com a ajuda do YouTube. Você precisa inicialmente de um software de edição de vídeo. Existem alguns muito simples e gratuitos e já vão servir perfeitamente. Essa necessidade recai no sentido que você precisa transformar seu áudio em um vídeo. Para fazer isso, abra a aplicação de edição de vídeo e arraste o seu áudio lá para dentro. Depois exporte esse arquivo em algum formato de vídeo que possa ser compreendido pelo YouTube. Com esse vídeo gerado, entre no YouTube e faça o upload desse arquivo para essa plataforma. Nessa hora você pode subir seu vídeo como privado e não público. Afinal, essa é uma entrevista privada e você não quer torná-la pública. Na verdade você provavelmente nem tem um termo autorizando que você faça isso por parte dos entrevistado. O YouTube será só uma ferramenta para gerar a transcrição, depois você pode apagar o vídeo dessa plataforma.
Assim que o upload do vídeo terminar, acesse ele e deixe-o tocar por algumas vezes. Basta apertar o Play e deixar o áudio ser reproduzido. Você vai precisar fazer isso umas 3 vezes. Isso é necessário para o YouTube conhecer o seu vídeo e fazer a geração automática da transcrição. Após isso, basta acessar no YouTube em um botão que fica logo abaixo do seu vídeo. Esse botão tem 3 pontinhos, como se fossem reticências (veja abaixo).
Vai abrir uma caixa na tela com 2 opções. A última delas é a que nos interessa. Chama-se Abrir Transcrição. Agora a mágica está pronta. Ou seja, o YouTube converteu todo o áudio para texto. Esse texto aparece no lado direito do vídeo após pressionar esse botão que mencionei. Aí basta só marcar todo o texto e copiar para o Word.
Então é isso. Essa foi a dica do episódio de hoje. Ah, aparece lá no canal no YouTube. O nome do canal é Ensino porque Gosto. Se inscreva e deixe seu comentário. Até a próxima.
Olá, formando? Tudo bem? Hoje vou te ajudar falando a respeito de como seu trabalho pode se tornar um artigo e ser publicado em um congresso.
Pois é verdade! Você pode estar escrevendo nesse momento um artigo que será publicado em um congresso. Bom, na verdade você está fazendo seu trabalho de conclusão de curso, mas saiba que ele pode sim tornar-se algo mais enxuto e te permitir o desenvolvimento de um artigo.
Existem vários congressos nas mais diferentes áreas. Uma pesquisa rápida na internet permite que você identifique esses congressos. A coisa toda funciona assim. Você precisa submeter um artigo que deverá seguir determinados padrões. Cada congresso tem seus padrões e você fica sabendo disso diretamente na página do congresso.
O próximo passo é organizar o seu trabalho de conclusão seguindo essas regras. Talvez seu trabalho de conclusão contenha muitas páginas e o artigo para o congresso só permita 10 no máximo, por exemplo. Então existe um trabalho intenso da sua parte para reorganizar tudo, mas ainda mantendo o sentido da sua pesquisa.
Talvez algumas coisas que constem no seu trabalho de conclusão, não sejam pertinentes para constarem no artigo. Saiba que os avaliadores do seu artigo são mestres e doutores, então algo mais conceitual que tenha no seu trabalho será desnecessário constar no artigo. Afinal, esses professores conhecem essa teoria e não é necessário você explicar ela para eles.
O passo seguinte é pedir alguém para revisar seu trabalho em busca de erros de português. Pode nem haver necessariamente um erro ortográfico, mas talvez o professor de língua portuguesa encontre uma forma melhor de escrever determinadas frases. Enfim, é um ponto para que você analise se acha que tem pertinência ou não.
Depois disso é submeter o documento de fato. Alguns congressos solicitam que o documento seja enviado no padrão Word (DOCX), enquanto outros no formato PDF. Por isso é importante se orientar sobre as diretrizes de cada um dos congressos. Um outro tópico importante nesse momento é que seu trabalho não deve identificar você. Isso é de extrema importância, pois assim os avaliadores mantêm a lisura no processo de seleção.
Dessa forma, dentro do seu documento não pode constar seu nome, telefone ou qualquer coisa semelhante. Para tornar esse processo mais isento, você precisa ainda eliminar quaisquer referências pessoais que constem nas propriedades do arquivo. O que quer dizer isso? Bom, procure seu arquivo no Windows Explorer. Clique com o botão direito nele e vá em Propriedades. Em seguida clique na aba chamada Detalhes. E por fim vá na opção ‘Remover propriedades e informações pessoais’. Ali você pode eliminar dados como atributos, autor e até o nome do computador onde foi criado esse arquivo. Isso é de suma importância pois segue a mesma orientação anterior, ou seja, fazer com que esse arquivo não contenha nenhuma identificação pessoal do autor. Veja mais detalhes na imagem abaixo.
Ah, e mesmo que você não queira submeter seu trabalho para um congresso, saiba que em muitos deles você pode assistir como um ouvinte. Talvez seja uma opção para que você se familiarize com esse mundo e possa no próximo congresso enviar sua pesquisa.
Então é isso. Eu fico por aqui. Um abraço e até o próximo. Tchau!