Tenho aqui em casa uma série de caixas de som remanescentes de aparelhos que foram ficando largados ou quebrados ao longo dos anos. Então porque não dar vida à essas simples caixas acústicas? Essa foi a ideia com a criação desse vídeo. Aqui mostro como fiz o circuito eletrônico do amplificador assim como da fonte de alimentação. No vídeo abaixo tem o link para os outros vídeos com todas as instruções. A base do amplificador é o circuito integrado TDA 2003. Esse C.I. é capaz de entregar até 10 Watts RMS. O circuito é bem simples e pequeno e foi montado em uma ponte de terminais.
O autor do blog Alex Baroni é professor de Curso Baroni. Para maiores detalhes sobre o curso Baroni visite o site www.cursobaroni.com.br.
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Recentemente fiz a primeira navegação com minha lancha. Ela precisa de alguns ajustes no leme. No mais ficou perfeita. Não entrou água nenhuma durante todas as navegações ao longo da tarde. Abaixo uma foto dela sobre minha caixa de campo.
Ela foi feita em madeira balsa com várias camadas de seladora. Quem quiser mais detalhes sobre a construção dessa lancha encontrará aqui nesse mesmo blog. Nesse post tem as fotos de vários momentos da construção.
Veja abaixo um vídeo da minha lancha navegando. A filmagem foi realizada na piscina do Colégio Militar do Rio de Janeiro.
No dia 24 de maio de 2015 a esquadrilha Céu se apresentou no MUSAL – Museu aeroespacial. A apresentação foi uma comemoração à Semana Nacional dos Museus. A semana do dia 18 de maio até o dia 24 contou com vários eventos no MUSAL. Para fechar com chave de ouro, no domingo teve a apresentação da Esquadrilha Céu.
Abaixo segue imagem do marketing do evento. O MUSAL fica localizado no Campo dos Afonsos no Rio de Janeiro. Dentro das dependências do Campo dos Afonsos também está sediada a ACA-RJ – Associação Carioca de Aeromodelismo do Rio de Janeiro.
Nos dois vídeos abaixo podemos ver parte das performances apresentadas no céu do Campo dos Afonsos.
Cada elemento químico encontrado na natureza possui uma cor. Porém, nem todos apresentam essa cor em seu estado natural. Eles precisam sofre algum tipo de ação para que os elétrons possam ir para camadas mais externas liberando energia. Essa energia pode ser visualizada em forma de luz.
O Neon (Ne)
Por exemplo, os famosos tubos de vidro de Neon. Na verdade nem todos tem o gás Neon em seu interior. Somente os que acendem com coloração vermelha é que são construídos com o uso desse gás.
O Nitrogênio (N)
Com o passar dos anos passou-se a utilizar em fachadas um outro gás bem mais barato e abundante. A maior parte dos chamados tubos de Neon de hoje em dia, tem em seu interior ar. Na verdade ar à baixa pressão para poder acontecer a ionização do gás no interior. Como 78% do ar que respiramos é composto de Nitrogênio a sua coloração é azul. Assim o gás é muito mais barato, na verdade é de graça. Para gerar diferentes cores pinta-se o interior do tubo de vidro. Lembrando que se pintar o interior do vidro de rosa não vai acender rosa e sim, amarelo. Isso porque será uma mistura de rosa (pintura) e azul do Nitrogênio.
O Chumbo (Pb)
O Chumbo quando ionizado nos tubos de vidro gera uma luz de cor rosa.
O Sódio (Na)
Já o Sódio gera uma colocação amarela.
Você talvez já tenha ouvido falar de lâmpadas de Sódio. Essas lâmpadas quando acesas geram uma cor bem amarelada. São muito comuns iluminando as ruas das cidades e túneis. Também são chamadas de vapor de Sódio.
No vídeo abaixo, sal de cozinha foi jogado sobre a chama acesa do fogão. Imediatamente o fogo ganha um tom amarelado.
Na verdade o sal de cozinha é NaCl, ou seja, Cloreto de Sódio. Assim sendo, não é composto unicamente por Sódio. Porém para vermos a experiência acontecer é mais que suficiente. Os elétrons nesse caso passam para camadas mais externa com a ação do calor do fogo e liberam energia em forma de luz. Nesse caso a coloração amarela conforme já explicado.
O Sódio isoladamente é um elemento químico bem perigoso, pois no ar ele pega fogo e na água explode.
Observação: As cores acima mostradas são uma representação. Os elementos químicos citados não possuem exatamente essas cores. Até porque isso seria bem difícil de mostrar visto que cada monitor de computador pode gerar resultados diferentes até mesmo pelo ajuste de luminosidade.
Muito do que posto aqui sobre eletricidade e eletrônica tem a ver com música. Seja construir amplificadores, microfones, pedais e por aí vai. Então nessa linha, vou ensinar vocês a tocarem Jamming do Bob Marley no Ukulele. Esses formação de acordes que irei mostrar para o ukulele foi criação minha. Veja bem, não os acordes naturais da música. Somente os formei de um jeito diferente. A música tem basicamente os seguintes acordes a maior parte do tempo. Só uma pequena parte que tem também o acorde de Em.
Bm – Si menor
E7 – Mi com sétima
G – Sol maior
F#m7 – Fá sustenido menor com sétima
Progressão de acordes da Introdução:
Abaixo temos os acordes da intro e também da maior parte da música. Veja como eu os toco no ukulele. Fiz formações bem diferentes para alguns acordes. O intuito é facilitar a progressão mantendo a mesma sonoridade.
Bm % | E7 | G | F#m7
Shape dos acordes (na corda com a letra X, abafar):
Para fazer o Bm7 use os 4 dedos ou uma pestana sobre as 4 cordas.
O importante nesse E7 é abafar a primeira corda. Eu faço isso com o dedão da mão esquerda (tipo como se faz na guitarra).
O Sol (G) tradicional do Ukulele.
À partir do acorde G se eu andar 1 casa para trás tenho o F#. Para obter o menor, tiro o dedo 3 e abafo a primeira corda. Veja o acorde de F#m7.
Letra inicial com os acordes:
Bm E7 We’re jamming G F#m7 I wanna jam it with you,
…
Veja no vídeo abaixo eu tocando Jamming do Bob Marley no Ukulele. O grande lance é a mão direita que deve fazer uma batida semelhante ao ritmo original da música.
O capacitor no Tweeter (ou seja, altas frequências)
Muito comum de ser encontrado em série com o Tweeter encontramos um capacitor. O Tweeter é um transdutor eletroacústico, ou seja, ele converte a energia elétrica em acústica. Ele possui a capacidade de reproduzir bem somente as altas frequências, ou seja, os sons agudos. Quanto maior a frequência menor é o tamanho físico da onda sonora, por isso o tweeter pode ter dimensões pequenas.
O capacitor tem um comportamento em corrente alternada que é descrito através da Reatância Capacitiva. Traduzindo em miúdos, é uma medida que relaciona o quanto o capacitor pode ser opor ou não à passagem da corrente alternada. O capacitor em um circuito de corrente alternada permite a passagem da corrente desse tipo. Porém ele só permite que se passem as altas frequências. O quanto ele vai permitir passar, se mais ou menos, está diretamente ligado ao valor do capacitor. Essa relação de frequência e valor do capacitor é que é chamada de reatância capacitiva.
Obs: O valor do capacitor é expresso em Farads. Como trata-se de uma unidade muito grande fazemos o uso de seus submúltiplos – O microfarad, o nanofarad e o picofarad.
Então resumindo, o papel do capacitor no tweeter é permitir a passagem somente dos sons agudos. Os sons graves no tweeter além de não conseguirem ser reproduzidos por este ainda causam aquecimento em sua bobina levando-o à queima prematura.
Veja abaixo como deve ser ligado o capacitor ao tweeter.
Veja a representação do diagrama dessa ligação. Não importa se o capacitor será ligado no positivo ou negativo do alto-falante. Mas por convenção é comum ver o mesmo ligado no positivo.
Dica: Como experiência tente trocar o valor do capacitor e verá, ou melhor, sentirá que o som irá sofrer modificações.
O capacitor que deve ser usado nessa ligação é do tipo despolarizado, ou seja, um capacitor sem polaridade. Podemos usar então capacitores de poliéster, pois eles não tem polaridade. Caso seja feito o uso de capacitores eletrolíticos, há necessidade de comprar os mesmos já despolarizados (um pouco mais difícil de encontrar, mas acha). É claro que pode-se “despolarizar capacitores eletrolíticos” através da ligação abaixo. Com essa ligação o resultado deve ser visto como somente 1 capacitor despolarizado.
A tensão de trabalho dos capacitores usados deve ser alta para suportar até mais que os picos de tensão encontrados na saída do amplificador. Nesse caso, pode-se exagerar sem medos na tensão de trabalho. Ou seja, pode colocar um capacitor com tensão de trabalho de 100 Volts ou até mais em um amplificador automotivo (12 Volts).
Quando o capacitor está ligado o som é mais agudo, pois nesse caso somente os agudos estão passando. Quando não há capacitor todas as frequências são entregues ao alto-falante e este reproduz as que estão dentro da sua faixa. O uso do capacitor nesse circuito é também chamado de “filtro passa-altas”, por nesse caso só permitir passar as altas frequências.
Obs: antigamente o capacitor era chamado de condensador. Há muitos anos isso é errado. Porque na verdade ele não condensa nada. O capacitor é um repositório de cargas.
O vídeo abaixo vai deixar tudo mais claro, assista e deixe seu comentário.
O diodo é um componente eletrônico conhecido pelo fato de permitir a circulação da corrente somente em 1 sentido. Dessa forma dizemos que o diodo está diretamente polarizado. De forma inversa à isso o diodo não deixa circular a corrente e dizemos que ele está polarizado inversamente. No fundo sabemos que uma pequena corrente chamada ‘corrente de fuga’ acaba circulando. Porém ela é tão pequena que ela pode ser desprezada na maior parte das aplicações.
E na tomada – 11o Volts em CA
Na tomada a corrente encontrada é a alternada (CA). Após a corrente alternada passar por um diodo, a mesma só circulará em 1 sentido. Assim somente metade da onda de entrada (senóide) irá passar pelo diodo. Ou seja, somente um dos semi-ciclos irá passar, ou o positivo ou o negativo (semi-ciclo).
O resultado disso é que somente metade da tensão irá conseguir percorrer o diodo. Então se ligarmos uma lâmpada incandescente após o diodo, a lâmpada irá acender com metade da sua potência original. Isso pode servir de um controle básico de potência. Veja o circuito abaixo onde usamos 1 interruptor, 1 diodo e 1 lâmpada do tipo incandescente (não dá para usar lâmpadas eletrônicas aqui!!).
Veja em funcionamento.
No vídeo abaixo mostro o funcionamento do circuito descrito. A lâmpada é acesa com 2 níveis de potência de acordo com a comutação do interruptor.
Obs 1: Isso pode servir para fazer um controle de luz em 2 níveis na sua bancada de eletrônica ou na sua casa.
Obs 2: Você também pode usar essa mesma ideia para ligar seu ferro de soldar. Assim você terá 2 potências de soldagem. Isso é especialmente válido para utilizar em ferros de potências altas (em torno de 60W pelo menos).
Vejam aqui como montei uma bateria de estudo. Na verdade ela vai se transformar mais à frente em bateria eletrônica. O circuito eu estou desenvolvendo, mas por hora ela funciona bem como ferramenta de estudo. Veja o visual abaixo.
Os cabos pendurados na foto abaixo no centro da bateria, são os futuros cabos que serão usados para colocar os piezos em cada uma das peças.
Deixe-me explicar como a construí. Foram utilizados para a estrutura, pedestais de microfone do tipo ‘girafa’. Na verdade usei 3 deles. As três estruturas verticais vistas acima são as 3 bases desses pedestais. Ou seja, o que está embaixo da caixa e dos 2 tons.
O resto foi criatividade de cortar o excesso de tubo de metal do pedestal, furar com broca de aço rápido e aparafusar.
Para dar um rebote mais legal nas batidas, usei pele muda de bateria. A base para prender os pratos e contra-tempo foi de tamborim onde somente substituí a pele. As peças usadas para a caixa, o surdo e os 2 tons foram de pandeiros. Eu tirei fora as panderolas do mesmo e coloquei a pele muda.
Veja na foto abaixo os reforços que furei no metal para no caso prender o surdo à base do segundo tom. No final pude ver que a estrutura toda se mostrou muito firme mesmo. Em parte se deve à excelente base desses pedestais e também à todos os parafusos que coloquei para unir as partes.
Dá para treinar bem mesmo. Veja a bateria em ação.
Aqui está todo o esquema que usei para fazer a conexão da bateria via USB com o uso do Arduino.
Orsted foi um cientista dinamarquês que ajudou muito no desenvolvimento do eletromagnetismo. Ele descobriu que quando a corrente circula por um fio condutor, entre outros efeitos é gerado também através do fio o efeito magnético. Essa descoberta até hoje é a base de várias coisas que usamos no dia a dia. Aqui vamos simular a experiência de Orsted.
Vamos simplesmente fazer a eletricidade de 1 pilha pequena circular por um fio estendido. Embaixo do fio iremos colocar um simples dispositivo para identificar a presença de campos magnéticos, uma bússola.
Quando temos o interruptor desligado, a bússola aponta normalmente para o norte magnético da Terra. Ao ligar o interruptor, veja que a bússola se movimenta. Ela passa a tentar obedecer ao campo magnético gerado pela corrente que está passando pelo fio. Ela tente a se estabilizar após algum tempo quando se orientar corretamente de acordo com o campo magnético que foi gerado pela corrente elétrica.
Essa experiência foi a base para se criar por exemplo: os relês. Esse componente usa o princípio da indução eletromagnética para criar um imã temporário (eletroímã) e fechar os contatos para ligar ou desligar uma carga.
Assista o vídeo abaixo onde essa experiência é mostrada na prática.
Os controles remotos que usamos em nossos aparelhos eletrônicos são quase que na totalidade do tipo infravermelho. Em sua extremidade existe um LED (Diodo Emissor de Luz) que emite raios do tipo infravermelho para o dispositivo que queremos controlar. O LED pisca em uma determinada frequência onde de acordo com a mesma o receptor reconhece a função que está sendo enviada. Assim ele consegue diferenciar se é para ligar ou aumentar o volume, por exemplo.
O que é o Infravermelho?
Porém as vezes nosso controle remoto para de funcionar. Nessa hora a primeira coisa que pensamos são nas pilhas. Mas mesmo depois de trocá-las, por vezes o controle remoto ainda não funciona. Enfim, existe uma forma de verificar se o seu controle remoto está funcionando.
Conforme disse o controle remoto emite um tipo de luz, mas em uma faixa do espectro que não podemos enxergar. Nem mesmo no escuro você conseguirá ver essa luz. Nossos olhos possuem uma limitação e não conseguimos ver todos os tipos de luz. Basicamente vemos desde a primeira cor do arco-íris até a última cor do arco-íris. Espera aí. O que tem a ver arco-íris com essa história toda? O arco-íris possui 7 cores e as 2 cores dos extremos são: vermelho e violeta. A faixa de luz acima do violeta se chama: ultravioleta e a faixa de luz abaixo do vermelho se chama: infravermelho.
Como Fazer o Teste do Controle Remoto?
A luz emitida pelo controle remoto é do tipo infravermelho, ou seja, abaixo do vermelho e por isso não conseguimos ver. Mas existem dispositivos que conseguem enxergar esse tipo de luz. Por exemplo, as câmeras de filmar do seu celular, máquina fotográfica ou filmadora. Experimente apontar o seu controle remoto para a lente da câmera do seu celular e aperte algum botão no controle.
Veja a ‘mágica’. Caso o controle remoto esteja funcionando você irá ver o LED infravermelho aceso piscando através da lente do seu celular. Assim fica fácil saber se o controle remoto está funcionando ou não, né?